Hollywood regressou às memórias dos anos 1980 em busca de inspiração e vai fazer uma nova versão de "Um Lobisomem Americano em Londres".
O envolvimento de David Albert e Robert Kirkman, produtores e argumentistas ligados à série "The Walking Dead", oferece garantias que o projeto desenvolvido com o estúdio Universal tentará fazer justiça ao original de 1981.
Mas existe outra novidade intrigante: o argumento vai ser de Max Landis, de 31 anos, que também deverá ser o realizador. Será o seu segundo filme atrás das câmaras depois de "Me Him Her" em 2015, mas também tem experiência no género pois escreveu "Crónica" (2012) e "Victor Frankenstein" (2015).
Mais importante e intrigante, Max Landis é o filho de John Landis, que fez o primeiro filme. Aliás, o projeto é possível porque o Landis mais velho e Anthony Waller, que fez a menos recordada sequela "Um Lobisomem Americano em Paris" em 1997, venderam recentemente os direitos da saga ao estúdio Universal.
O primeiro filme, a celebrar 35 anos, era uma aterrorizante comédia de humor negro sobre dois jovens, interpretados por David Naughton e Griffin Dunne, de excursão pela Europa que eram atacados por um lobisomem numa solitária zona rural de Inglaterra. Um deles morria, transformando-se num morto-vivo, mas algo diferente acontece ao que escapava com vida.
Os revolucionários efeitos de caracterização contribuíram para Rick Baker ganhar o primeiro de sete Óscares na sua carreira lendária.
Grande sucesso comercial apesar dos críticos terem ficado muito divididos, "Um Lobisomem Americano em Londres" acabou por ganhar estatuto de culto.
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