As imagens do corpo escultural de Zac Efron são a maior prova de que existe um filme chamado "Baywatch: Marés Vivas".

Por causa das fotografias da rodagem, o corpo tão diferente da época em que se tornou uma estrela juvenil graças a "High School Musical", tornou-se viral nas redes sociais e pode mesmo dizer-se que o impacto ultrapassou o do filme, uma desilusão de bilheteira no verão de 2017.

Mas depois de ter dito há três anos que o regime não era um estilo de vida saudável para manter no dia a dia e estava sempre de mau humor, o ator foi ainda mais longe e admitiu que caiu numa profunda depressão por causa do regime de treino intenso e o horário da rodagem.

"Aquele aspeto 'Baywatch', não sei se aquilo é realmente possível. Simplesmente há muito pouca água na pele. Do género que é falso, parece efeitos especiais", revela o ator de 34 anos no número de outubro da revista Men's Health.

Zac Efron diz que a sua saúde mental acabou por ser afetada quando, para atingir o físico esculpido, começou a tomar furosemida (conhecida comercialmente por Lasix), um medicamento com potente ação diurética que intensifica a excreção de urina e sódio pelo organismo.

"Comecei a sofrer de insónia e caí numa depressão bastante grave, durante muito tempo. Alguma coisa naquela experiência me consumiu", admite.

"Tive muita dificuldade em recentralizar. Em última análise, eles atribuíram isso a tomar muitos diuréticos durante muito tempo, e isso afetou alguma coisa", recorda.

O ator já tinha avisado os admiradores que o regime "Baywatch" não era saudável.

"Foi uma altura importante para fazer 'Baytwatch', porque depois de estar despachado desse filme percebi que nunca mais quero voltar a estar outra vez em tão boa forma", admitiu no programa Hot Ones em 2020.

"A sério, foi muito difícil. Estamos a trabalhar com quase nenhum espaço de manobra. Estamos a preocupar-nos com coisas como água por baixo da pele, transformar o nosso '6-pack' num '4-pack', tretas desse género que são apenas... estúpidas. Simplesmente não é real", reforçou.

À revista People e a Ellen DeGeneres também explicou que o treino não era recomendável para o dia a dia: "Sem dúvida que é divertido porque dás tudo em termos da tua ética profissional e vês até onde consegues chegar. É por um período de tempo limitado, mas não consideraria isso uma forma saudável ou normal de viver todos os dias".

"O meu humor era péssimo. Em retrospetiva, agora posso olhar para trás e dizer isso. Ninguém me dizia que estava a ser mesquinho ou o que quer que fosse, mas podia sentir essa falta de hidratos de carbono", recordou.