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Novo "Avatar" não lidera a lista: sabe quais são os filmes mais caros de sempre?

L.S.
16 dez 2022 12:15
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  • DiCaprio, Kate Winslet e James Cameron recordam produtor de "Titanic" e "Avatar": Jon Landau morreu aos 63 anos
    L.S. · Atualidade · 8 jul 2024 16:55

    DiCaprio, Kate Winslet e James Cameron recordam produtor de "Titanic" e "Avatar": Jon Landau morreu aos 63 anos

  • Disney revela novidades sobre os próximos filmes de "Avatar" e "Star Wars"
    SAPO Mag / AFP · Atualidade · 11 ago 2024 08:17

    Disney revela novidades sobre os próximos filmes de "Avatar" e "Star Wars"

Este artigo tem mais de 2 anos
A estreia de "Avatar: O Caminho da Água" em milhares de cinemas pelo mundo é uma das maiores de sempre, mas afinal o dinheiro que custou não bate recordes. Com os orçamentos atualizados pela inflação, estes são os filmes mais caros de sempre...
  • A estreia de "Avatar: O Caminho da Água" em milhares de cinema pelo mundo é uma das maiores de sempre, mas afinal o dinheiro que custou não bate recordes. Com os orçamentos atualizados pela inflação, estes são os filmes mais caros de sempre...
  • O quarto filme da saga é considerado o mais caro da história do Cinema. Valeu a pena? O público queria Jack Sparrow e a Disney "livrou-se" de Keira Knightley e Orlando Bloom. O resultado é que, com mais de mil milhões de dólares, é o 18º maior sucesso de sempre em todo o mundo, o terceiro maior de 2011 e o segundo mais rentável da saga. Mas com os custos astronómicos e tantos a partilharem os lucros, só com o mercado de vídeo o filme deu lucro e a Disney parou para pensar. Por isso, "Homens Mortos Não Contam Histórias" só chegou em 2017 e com um orçamento mais modesto: uns meros 230 milhões.
  • Menos rentável nos EUA do que o filme anterior de 2012, mas as receitas continuaram astronómicas: 1,4 mil milhões de dólares.
  • Comparado com o quarto filme, este último ainda com Keira Knightley e Orlando Bloom ainda teve custos controlados. E embora nos EUA os resultados tenham ficado abaixo do esperado, o mercado internacional mostrou que Jack Sparrow era realmente um fenómeno: 964 milhões de receitas ao todo a mostrar que valeu a pena investir tanto dinheiro.
  • Foi um filme caríssimo, mas desalojou durante quase dois anos "Avatar" da lista dos mais rentáveis de sempre nas bilheteiras (sem ajustar as receitas dos outros filmes à inflação). Agora, está em segundo lugar, com 2.798 mil milhões de dólares.
  • O novo filme da Marvel terá custado o mesmo de "Liga da Justiça", mas há uma grande diferença: rendeu nos primeiros dias o mesmo que o rival conseguiu antes de sair das salas de cinema. E bateu o recorde da estreia de "Star Wars: O Despertar da Força". É o quarto filme mais rentável de sempre nas bilheteiras (sem ajustar as receitas dos outros filmes à inflação): 2.048 mil milhões de dólares.
  • A sequela do maior sucesso de bilheteira de todos os tempos demorou 13 anos a chegar e mesmo ainda sem ter o impacto da inflação, fica em excelente posiçao nos mais caros de sempre. Mas faz parte de um ambicioso plano de quatro filmes até 2028 e um orçamento de mais de mil milhões de dólares,
  • No seu tempo, custou 200 milhões de dólares e foi o mais caro de sempre. Visto como a loucura que ia acabar com o realizador James Cameron, dominou as bilheteiras de todo o mundo semanas a fio. acabou por tornar-se o filme mais rentável de sempre (sem ajustar as receitas dos outros à inflação). Na altura, arrecadou uns astronómicos 1.84 mil milhões de dólares e até hoje, contando com relançamentos e sem as receitas de vídeo e outros formatos, foram mais de 2.202 mil milhões.
  • O orçamento derrapou, mas as receitas totais chegaram aos 819 milhões. Ainda assim, foi o que fez menos dinheiro dos três realizados por Sam Raimi, o que levou a Sony a relançar a história anos mais tarde, com resultados ainda menos famosos.
  • A Warner Bros. não poupou despesas para juntar os super-heróis da DC Comics. O filme foi tão caro que o estúdio perdeu dinheiro. Claro que a saga é para continuar, mas por enquanto está longe de rivalizar com as da Marvel.
  • As animações estão cada vez mais caras e a recordista continua a ser esta. As receitas chegaram aos 591 milhões de dólares e uma vez que os filmes normalmente têm de render três vezes o que custaram para o estúdio ver lucro, isto significa que, apesar de ter batido alguns recordes (é o sexto mais rentável título da Disney), foi um flop. Mas claro que um filme da Disney não se esgota com a passagem nas salas, pelo que o vídeo e todos os brinquedos certamente equilibraram as contas.
  • O penúltimo filme da saga "Harry Potter" foi o mais caro de todos, mas apenas o quinto mais rentável. Um pormenor de somenos importância quando as receitas chegaram aos 935 milhões.
  • Este filme da Disney é um dos mais notáveis fracassos comerciais da história do cinema. As receitas mundiais ficaram pelos 284.milhões, muito longe dos 790 que precisava para o estúdio ver algum lucro do que investiu.
  • Na época, teve o maior orçamento de sempre e marcou o início de uma rápida queda do brilho de Kevin Costner enquanto estrela comercial. Foi considerado um colossal fracasso e foi assim que a história o registou, mas ironicamente o vídeo e outras receitas fizeram com que, muito mais tarde, acabasse por não dar prejuízo.
  • Os custos do primeiro para o segundo filme podem ter dado um pulo (180 para 263, com inflação), mas as receitas também: "A Maldição do Pérola Negra" ficou-se pelos 654 milhões e este ultrapassou os mil milhões de dólares, garantido que seriam feitos mais filmes... e cada vez mais caros.
  • James Cameron demorou 12 anos a regressar a sério depois do sucesso de "Titanic" e o resultado é que bateu o seu próprio filme: agora os dois com maior receita de sempre são dele. Foram quase 2,8 mil milhões de dólares de receitas só nas salas de cinema na altura. Mesmo depois de perder o título do mais rentável em julho de 2019 para "Vingadores: Endgame", recuperou-o em março de 2021 com o relançamento na China, estando agora nos 2.923 mil milhões.
  • O filme em que os principais super-heróis da DC se encontram pela primeira vez no cinema apostou tudo na espetacularidade e conseguiu uma receita de 872 milhões de dólares, o que o torna um sucesso, embora um pouco abaixo do esperado pelo estúdio, que receou que as péssimas críticas e a divisão entre os fãs colocassem em risco o êxito de futuros filmes... o que se confirmou com "Liga da Justiça" (2017).
  • Um filme que arrecada 393 milhões de dólares a nível mundial não é um fracasso no sentido tradicional do termo.Só que este teve um custo inflacionado de 250 milhões e outros 150 foram investidos em promoção. É a desvantagem do modelo da Disney: lança menos filmes por ano mas com orçamentos colossais que exigem receitas de bilheteira incríveis para chegar ao lucro. A Disney perdeu entre 50 a 80 milhões com a aventura a solo de Han Solo e o menos rentável da saga (e o primeiro a não chegar aos 400 milhões) levou a Disney a recuar nos planos para mais filmes à volta de outras personagens, apostando nas séries para a sua plataforma de streaming.
  • O regresso de "Star Wars" com o lançamento de novas personagens e o regresso pela primeira vez desde 1983 das clássicas interpretadas por Mark Hamill, Carrie Fisher... e Harrison Ford. Um investimento fabuloso da Disney com resultados igualmente extraordinários: dois mil milhões de dólares.
  • O realizador J.J. Abrams regressou para colocar Ordem na Força e concluir a terceira trilogia na galáxia certa. Ainda assim, prejudicado pela reação dovidida dos fãs ao filme anterior ("Star Wars: Os Últimos Jedi"), as receitas de bilheteiras mundiais não entusiasmaram: 1.074 mil milhões de dólares.
  • J.J. Abrams passou a responsabilidade da realização a Rian Johnson e o resultado foi o filme que mais divisões gera entre os fãs da saga, com admiradores apaixonados e espectadores relutantes com a coragem de enveredar por novos rumos e as soluções inesperadas, mas com críticas ao desequilíbrio no tom e a falta de arrebatamento do conjunto. As receitas de bilheteira caíram a pique, para 1.333 mil milhões de dólares.
  • Uma das razões para Peter Jackson voltar aos filmes na Terra Média com "O Hobbit" está aqui: conseguiu concretizar este seu projeto pessoal de muitos anos após o sucesso de "O Senhor dos Anéis", mas os resultados comerciais (e artísticos) ficaram muito aquém do esperado: os 550 milhões estiveram longe de equilibrar as contas.
  • Com 784 milhões de dólares, a saga mostrava aqui ainda toda a sua pujança. Mas claro que isso também levou o estúdio a querer avançar bem depressa para o terceiro e os resultados, mais artísticos do que comerciais, não foram tão famosos.
  • Mais atores, sequências de ação por vários locais do globo ainda mais extremas (veja-se o salto de Lamborghini entre arranha-céus em Abu Dabi), o filme que teve de ser interrompido a meio por causa da morte de Paul Walker num acidente de carro. A sentida despedida, sem ser excessivamente emocional, ao ator e à personagem Brian O'Conner, é o momento mais emocional de todos os filmes, com a tragédia a recordar o quanto que gostamos de ver esta "família". E foi decisivo para fazer deste o maior sucesso de bilheteira da saga.
  • Apesar de ter sido o 10º filme mais rentável do seu ano, foi um fracasso comercial: precisava de 675 milhões para justificar o investimento e as receitas ficaram pelos 420. Razão para o estúdio Disney abandonar a saga, que passou para a FOX, que fez "A Viagem do Caminheiro da Alvorada" em 2010, que correu apenas um pouco melhor.
  • O mal amado filme da saga, onde Brett Ratner substituiu Bryan Singer. As receitas não chegaram aos 460 milhões (precisava de 630) e a história quase ficava por aqui.
  • Uma nova versão em imagem real do clássico da animação de 1991 com Emma Watson e Dan Stevens da história sobre uma jovem aprisionada por um Monstro no seu castelo que acaba por ver para além do seu terrível exterior a alma e o coração do verdadeiro Príncipe que vive no seu interior. Apesar do grande investimento, as receitas foram incríveis: 1.264 mil milhões de dólares.
  • O ainda mais recente filme da saga 007 é também o mais caro de sempre da série, mas não correu nada mal nas bilheteiras: 880 milhões de dólares em todo o mundo. Mesmo assim, ficou bem abaixo do seu predecessor, "Skyfall", que chegou aos 1.109 milhões.
  • Will Smith acumulava sucessos ("Os Bad Boys", "ID 4 - Dia da Independência", "MIB - Homens de Negro", "Perigo Público") e parecia imparável. Até chegar este desastre no verão de 1999, um delírio que cruzava o western com a ficção científica. Um gigantesco fracasso que se ficou pelos 222 milhões de receitas em todo o mundo.
  • Longe vão os tempos do primeiro filme, que custou 38 milhões em 2001.A Universal não poupou para a sua saga de maior sucesso, o que foi mais do que compensado pelo retorna nas bilheteiras: o oitavo filme é o segundo mais rentável da saga. As últimas sequelas chegam em abril de 2020 e um ano mais tarde.
  • Realizada por Jon Favreau, um dos maiores sucessos na estratégia da Disney de refazer os seus clássicos da animação (Portugal não foi exceção: com mais de 1.22 milhões de espectadores, bateu o recorde de "Avatar", tornando-se o filme mais visto nas salas portuguesas desde 2004). A história mantém-se em Simba, um jovem leão cujo destino é tornar-se o rei da selva. Tudo corre bem, até ao dia em que uma grande tragédia se abate sobre o seu mundo e altera o seu destino. James Earl Jones voltará a dar voz a Mufasa e Donald Glover era Simba. A sequela está em preparação.
  • O mais caro filme do seu tempo (31 milhões) e o fracasso quase deitou abaixo o estúdio 20th Century Fox, obrigando-o a vender terrenos para pagar as dívidas. Ao mesmo tempo, foi um dos que mais receitas arrecadou nos anos 1960 e a venda dos direitos de TV logo em 1966 equilibrou o balanço contabilístico.
  • Bryan Singer não quis fazer "X-Men - O Confronto Final" para se atirar a esta sua grande paixão, mas o resultado foi um fracasso comercial: só fez 391 milhões por todo o mundo. Uns anos mais tarde, regressou ao mundo "X-Men".
  • O capítulo final da saga de Christopher Nolan, em que este teve carta branca. O resultado compensou em grande: mais de mil milhões de dólares de receitas.
  • Outro grande fracasso da Disney e da carreira de Johnny Depp. Precisava de 675 milhões para dar lucro e ficou-se pelos 260. Desastre completo.
  • O estúdio não se poupou a esforços depois do passo em falso que foi "Super-Homem: O Regresso" em 2006. Apesar do filme de Zack Snyder ser considerado um sucesso comercial, a verdade é que os 668 milhões de receitas são relativamente modestos, pelo que o estúdio só viu lucros com a sua exploração noutros segmentos.
  • O culminar da primeira fase dos filmes Marvel é o quinto filme com mais receitas nos EUA e também o quinto a nível mundial. Receitas de 1,51 mil milhões de dólares.
  • A Marvel em versão produzida pela Disney e imparável como sempre: este foi um êxito enorme de crítica e público, com nada menos que 1.152 milhões de dólares de receita. Foi o maior êxito de bilheteira mundial de 2016.
  • A verdadeira história da mulher que amaldiçoou a princesa bebé de "A Bela Adormecida" foi a primeira adaptação de clássicos da animação a resultar do sucesso de "Alice no País das Maravilhas" em 2010. Para isso contou muito ter uma estrela como Angelina Jolie. As receitas, 758.5 milhões de dólares, fizerem dele um sucesso moderado nas bilheteiras e justificaram avançar com uma sequela.
  • Depois dos orçamentos mais extravagantes dos filmes anteriores, a Disney cortou nos custos para o quinto filme da saga (há fontes que disputam isto e dizem que custou 320 milhões). Decisão acertada porque esta foi uma desilusão nas bilheteiras dos EUA, compensada pelo sucesso no resto do mundo. O sexto está confirmado, mas sem data de estreia.
  • As receitas (624 milhões) terão sido o suficiente para o estúdio não ter prejuízo e a verdade é que, dos três, até foi o que fez mais dinheiro nas salas de cinema, mas não justificou o investimento. O estúdio tenciona fazer um quarto filme, mas já sem Will Smith ou Tommy Lee Jones.
  • O segundo filme da saga, ainda com Shia LaBeouf e Megan Fox, continuou a ser um grande investimento: 836 milhões de receitas. Não admira que se tenham seguido mais dois filmes e pelo menos mais quatro estejam previstos.
  • O filme catástrofe, mais um de Roland Emmerich, sobre o fim do mundo foi um triunfo de efeitos especiais e um dos mais caros e também lucrativos de 2009: 770 milhões de receitas. Até admira o estúdio não ter pensado em fazer "2013"...
  • O filme que deixou em ponto morto a saga. Precisava de 600 milhões para não dar prejuízo, mas ficou-se pelos 371. Um desastre que Christian Bale detesta.
  • As receitas foram menores do que as do primeiro filme ("Uma Viagem Inesperada"), mostrando que alguns ficaram desiludidos com o regresso de Pete Jackson à Terra Média. Ainda assim, o investimento compensou em grande: 958 milhões.
  • O menos amado dos filmes com Daniel Craig como James Bond foi igualmente o segundo mais caro até agora. Os 586 milhões de receitas também souberam a muito pouco. "Skyfall", a seguir, fez quase o dobro.
  • Quase 498 milhões de receitas, contra um orçamento, na altura, de 175 milhões. É o oitavo filme com maior receita do ano, mas os custos fizeram com que só fosse um sucesso depois de sair das salas.
  • Uma fantasia de Sam Raimi, realizador da primeira trilogia "Homem-Aranha" e uma espécie de prequela espiritual de "O Feiticeiro de Oz" (1939). A esperança do estúdio é que duplicasse os resultados nas bilheteiras de "Alice no País das Maravilhas" de Tim Burton (2010), mas ficou pela metade. Um grande flop e a caída no esquecimento.
  • Foi o primeiro filme na entrada do mundo de C. S. Lewis e rendeu 746 milhões, justificando à justa a decisão da Disney em avançar com a sequela, "Príncipe Caspian" (2008), que rendeu muito menos. Ainda apareceu um terceiro filme, "A Viagem do Caminheiro da Alvorada", já no estúdio Fox, com um orçamento mais modesto de 155 milhões. O retorno nas bilheteiras foi modesto e pouco de tem falado de um quarto filme, que supostamente chegaria em 2019.
 
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