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Os filmes mais fortes para os Óscares 2016

L.S.
2 out 2015 15:41
Atualidade
  • Óscares 2016
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Óscares 2016
Ainda é cedo para ter certezas, mas existem filmes com mais hipóteses de ser nomeados para os Óscares do que outros. Descubra os pontos mais mais fortes que podem fazer a diferença.
  • Com o verão e as grandes extravagâncias para trás, Hollywood avança a todo o gás com os filmes que cobiçam os Óscares da Academia. Quais os mais fortes para chegar aos 10 potenciais nomeados para o Óscar de Melhor Filme? E os atores que realmente podem ter esperança de ser um dos cinco finalistas nas várias categorias de interpretação Ainda é cedo para ter certezas, mas nas próximas semanas e meses vão começar a formar-se consensos. E para já, estes são os filmes que mais vão dar que falar...
  • Vários atores e realizadores entraram e saíram do projeto, o que levantou duvidas sobre a sua qualidade. A verdade é que saiu de vários festivais aclamado como um dos fortíssimos candidatos aos Óscares nas principais categorias. Kate Winslet e Seth Rogen podem ser nomeados, mas Michael Fassbender como co-fundador da Apple é atualmente visto como o favorito... para ganhar.
  • A crónica sobre o combate às drogas na fronteira com o México tem sido descrita como demasiado forte para a conservadora Academia, mas Emily Blunt e Benicio Del Toro recolhem grandes elogios e o filme também. Nas bilheteiras os resultados também já começam a ser interessantes.
  • Com ecos de "Os Homens do Presidente", esta crónica sobre a investigação dos jornalistas do Boston Globe da tentativa para encobrir um enorme caso de pedofilia no seio da Igreja Católica em Boston é um dos dois ou três grandes favoritos os Óscares nas principais categorias. Rachel McAdams, Michael Keaton e principalmente Mark Ruffalo devem estar entre os atores nomeados.
  • Alejandro González Iñárritu estava em plena rodagem deste filme quando ganhou os Óscares com "Birdman". Uma história ambiciosa filmada em sequência com as luzes naturais e condições extremas, Leonardo DiCaprio, Tom Hardy... trailers deslumbrantes. Se for tão bom como parece, será candidato a muitos Óscares.
  • O primeiro filme de Steven Spielberg desde "Lincoln" é um thriller de espionagem que reconstitui um famoso episódio da Guerra Fria: o Incidente U-2, ocorrido em 1960, quando um avião de espionagem norte-americano foi abatido na União Soviética. Com Tom Hanks e um argumento dos irmãos Coen, só se as críticas forem más ou espalhar-se nas bilheteiras é que fica fora da corrida a muitos Óscares.
  • Johnny Depp regressa na sua melhor forma como Whitey Bulger, o mais famoso criminoso do sul de Boston que ainda se tornou informador do FBI para eliminar a concorrência. O filme divide opiniões, mas Depp, Joel Edgerton e a caracterização pelo menos devem ser nomeados. Também com Benedict Cumberbatch e Kevin Bacon.
  • Filme de Quentin Tarantino sobre um caçador de recompensas no pós- Guerra Civil de 1861-65, com Samuel L. Jackson, Kurt Russell, Jennifer Jason Leigh, Tim Roth, Michael Madsen, Bruce Dern e outros. Este é um mistério avaliado pelo potencial, só se vai perceber o que vale muito lá para a frente, quando finalmente o exibirem.
  • Chris Hemsworth e o realizador Ron Howard reencontram-se depois de "Rush - Duelo de Rivais" para a adaptação de um premiado livro baseado nos factos verídicos que depois inspiraram o «Mody Dick» de Herman Melville. Ainda com Benjamin Walker, Cillian Murphy e Ben Whishaw, foi adiado para estrear precisamente na temporada mais quente dos prémios.
  • A crónica de um casamento infeliz, com realização de Angelina Jolie, que também está à frente das câmaras... com Brad Pitt. Depois das boas indicações de "Invencível", que saiu frustrado dos Óscares, vamos a ver se é desta.
  • J. J. Abrams pega na venerada saga de George Lucas reunindo Carrie Fisher, Harrison Ford e Mark Hamill e adicionando uma nova geração liderada por Adam Driver, Domhnall Gleeson, John Boyega, Oscar Isaac e Daisy Ridley. O filme tem expectativas difíceis de alcançar, mas é preciso recordar que o "Star Wars" de 1977 foi nomeado para 10 Óscares, incluindo Melhor Filme, Realização (George Lucas) e Ator Secundário (Alec Guinness).
  • Foi considerado um dos mais fortes candidatos aos Óscares quando ainda não tinha começado a rodagem, por causa da história (sobre Lili Elbe, pioneira transgénero), ser realizado por Tom Hooper ("O Discurso do Rei") e, claro, Eddie Redmayne, acabado de sair do Óscar por "A Teoria de Tudo". Após ser visto, a febre baixou, mas a maioria considera que Alicia Vikander pode ganhar o Óscar de Atriz Secundária (apesar de ser protagonista, mas isso são outras contas).
  • O realizador do aclamado "Fruitvale Station" reencontra Michael B. Jordan, o ator que lançou com esse filme e que aqui é o filho de Apollo Creed, amigo e rival de Rocky Balboa. Um grande ponto de interrogação: há 39 anos, um filme sobre o pugilista nas últimas veio do nada para ser um sucesso e ganhar os principais Óscares em 1976. Os trailers desta sequela não oficial da saga são bombásticos e se o filme for igual, quem sabe onde poderá chegar?.
  • Os últimos três filmes de David O. Russell tiveram 25 nomeações para os Óscares e ele aqui reúne novamente Jennifer Lawrence, Bradley Cooper e Robert De Niro neste «biopic» sobre a inventora de vários utensílios para o lar Joy Mangano. Tem tudo para voltar à corrida...
  • Este drama da Hungria sobre um prisioneiro em Auschwitz forçado a queimar os corpos dos mortos é considerado desde que recebeu o Grande Prémio do Júri no Festival de Cannes como o favorito a ganhar o Óscar de Melhor Filme Estrangeiro. Mas existe quem pensa que, à semelhança de "Amor", pode chegar a outras categorias, incluindo Melhor Filme, Ator (Géza Röhrig) e realização (László Nemes).
  • Uma das produções originais mais ambiciosas da Pixar , cuja história se passa dentro do cérebro de uma miúda que se mudou recentemente com os pais para São Francisco, com vários atores a darem voz às suas emoções. É o favorito para o Óscar de Melhor Filme de Animação.
  • Um filme com grande pedigree: Julia Roberts, Nicole Kidman, Chiwetel Ejiofor, o realizador e argumentista Billy Ray, e principalmente ser a versão americana do Óscar de Melhor Filme Estrangeiro "O Segredo dos Seus Olhos" (da Argentina). Os trailers dão a ideia que existem mudanças consideráveis, mas é esperar para ver.
  • A melhor hipótese para este filme são as categorias técnicas e a realização de George Miller, embora este também pareça o candidato que pode chegar longe nas nomeações dos grandes lançamentos do verão pois teve belíssimas reações. A categoria de melhor atriz vai ser muito competitiva este ano, mas Charlize Theron também será difícil de ignorar: é uma rara protagonista de um grande filme de Hollywood.
  • O filme sobre história de amor entre duas mulheres nos anos 1950 foi aclamado no Festival de Cannes e não perdeu força deste então. Cate Blanchett e Rooney Mara são candidatas muito fortes às nomeações, bem como o realizador Todd Haynes e o filme, a que se devem somar categorias técnicas.
  • Um filme de Cary Fukunaga ("True Detective") sobre a horrível história das crianças soldado em África. Uma carismática interpretação de Idris Elba, reações muito positivas, um forte candidato nas grandes categorias... mas tem um grande ponto de interrogação: é do Netflix, que o vai lançar ao mesmo tempo tanto em cinemas como em streaming. O que achará a Academia dos Óscares disto?
  • Ridley Scott dirige Matt Damon nesta história sobre um astronauta que se descobre encurralado em Marte e luta pela sobrevivência. Pode ser o novo "Gravidade" ou ficar apenas pelas nomeações nas categorias técnicas.
  • Os primeiros passos do movimento para que as mulheres na Grã-Bretanha pudessem votar é guiado por uma Carey Mulligan que é vista como uma forte candidata a ganhar o Óscar de Melhor Atriz. O filme também ter ardentes defensores, mas é menos consensual.
  • Tal como "Black Mass - Jogo Sujo", aqui a admiração é mais pela atuação do ator do que pelo próprio filme. E ele é o eletrizante Tom Hardy em papel duplo, o dos gémeos Reggie e Ronnie Kray, que dominaram o crime em Londres nos anos 1960.
  • A dramatização do acidente no monte Evereste com uma expedição em 1996 perdeu o pedigree de potencial nomeado para o Óscar de Melhor Filme quando foi visto pela primeira vez no festival de Veneza, mas pode chegar a várias categorias técnicas.
  • A história do passeio que Philippe Petit fez em 1974 entre as Torres Gémeas já originou um espantoso e oscarizado documentário "Homem no Arame" (08). Esta dramatização com realização de Robert Zemeckis não tem recebido tantos elogios como se esperava à conta da história e do talento envolvido. A nomeação para Joseph Gordon-Levitt já era pouco provável desde que se ouviu aquela tentativa de falar inglês com sotaque francês, mas deve aparecer pelo menos em várias categorias técnicas.
  • Adam McKay, mais conhecido pelas suas comédias, dirige este filme baseado na crise financeira de 2008 com um elenco formado por Christian Bale, Brad Pitt, Ryan Gosling e Steve Carell. Foi antecipado no calendário para concorrer aos prémios e pode ser uma surpresa.
  • Will Smith de regresso aos dramas mais pesados como o médico que diagnostica as lesões no cérebro dos jogadores de Futebol Americano (NFL). Era considerado um candidato forte, mas agora surgiram alegações desmentidas de forma pouco convincente sobre a história ter moderado às críticas à NFL por causa de pressões.
  • Um casamento com muitos anos (45) entra em crise quando ele recebe notícias surpreendentes sobre uma falecida antiga noiva. Muito elogiado no Festival de Berlim, é um daqueles filmes que chega lá pela força do argumento e das interpretações, aqui as de Tom Courtenay e principalmente Charlotte Rampling, que é considerada uma candidata muito forte e que incrivelmente nunca foi nomeada ao longo de uma longa carreira.
  • A história de uma jovem dividida entre a sua Irlanda natal e Nova Iorque foi admirada no Festival de Sundance, mas com a exibição em festivais mais recentes, foram feitos grandes elogios não só a atriz Saoirse Ronan, mas ao próprio filme.
  • Outro dos grandes filmes visto durante o Festival de Cannes e é realizado por Paolo Sorrentino, que acabou de ganhar o Óscar de Melhor Filme Estrangeiro com "A Grande Beleza". Não é visto como potencial candidato a Melhor Filme, mas pode valer nomeações a Michael Caine, Rachel Weisz, Harvey Keitel e principalmente Jane Fonda, marcante apesar de aparecer apenas num punhado de cenas.
  • Juliette Binoche é uma atriz que conheceu o sucesso no teatro ao encarnar a Sigrid, uma jovem ambiciosa e atraente que leva ao suicídio uma mulher mais madura, a Helena. Vinte anos mais tarde propõem-lhe entrar de novo nessa peça, mas, desta vez, no papel da Helena. É um filme mais antigo que só agora chegou nos EUA e que pode valer nomeações tanto a Binoche como a Kristen Stewart, a primeira americana a ganhar um César em França.
  • A fascinante estreia na realização do romancista Alex Garland («A Praia», «28 Dias Depois») tem ardentes defensores e sabe-se que a Academia anda a prestar mais atenção aos filmes de ficção científica. O argumento, algumas categorias técnicas e os atores Oscar Isaac e principalmente Alicia Vikander como a robô muito humana podem ter esperanças.
  • São díspares as reações nos festivais de cinema a este filme sobre uma polícia com uma doença fatal que luta para que a companheira fique com a sua pensão após morrer, mas sobraram mais elogios para Julianne Moore, Ellen Page e principalmente Michael Shannon.
  • O australino Ben Mendelsohn está a ser aclamado por este drama sobre um viciado em jogo e pode ser o "outsider" ao Óscar de Melhor Ator. Para surpresa de muitos, também Ryan Reynolds parece estar a alto nível.
  • Uma adolescente enfrenta uma gravidez inesperada e procura a ajuda da sua rebelde avó, um papel criado à medida da lendária Lily Tomlin, que pode chegar às nomeações.
  • Outro filme que vive do talento da sua atriz principal, a veterana Blythe Danner (mãe de Gwyneth Paltrow), como uma viúva que descobre que nunca é tarde para recomeçar a viver.
  • Foi um dos sucessos comerciais mais surpreendentes do verão e as críticas também foram bastante positivas, pelo que apesar da Academia ser formada por um público mais velho, pode ser um dos grandes nomeados do ano. E se isso acontecer, as presenças de Jason Mitchell e Paul Giamatti dificilmente se ignoram.
  • As críticas foram muito boas, pelo que esta animação parece ser a mais recente maravilha saída da imaginação de Charlie Kaufman ("Queres Ser John Malkovich?", "O Despertar da Mente").
  • A popular peça de William Shakespeare, curiosamente poucas vezes adaptada ao cinema, foi bem recebida em Cannes, principalmente pelas atuações de Michael Fassbender e Marion Cotillard, bem apoiados por Paddy Considine, David Thewlis e Sean Harris. Com uma boa campanha, pode ser nomeado em várias categorias, mas a melhor hipótese para Fassbender está mesmo em "Steve Jobs".
  • Um biopic pouco convencional sobre Brian Wilson, dos Beach Boys. O filme passou discretamente no verão, mas as interpretações de John Cusack e Paul Dano em diferentes fases da vida de Wilson valeram-lhes alguns dos melhores elogios nas suas carreiras.
  • Há muito que Sherlock Holmes anda pelo cinema, mas nenhum ator foi nomeado por interpretá-lo. As hipóteses são remotas para Ian McKellan, mas a admiração pelo seu trabalho existe. E ainda pode ser nomeado em categorias técnicas.
  • A história da amizade improvável entre um dinossauro e um humano é a grande aposta de animação dos estúdios Pixar para fechar o ano. Pode dar concorrência a "Inside Out", também da Pixar, na corrida aos Óscares da Animação, mas até é possível que sejam tão bons que acabem os dois por ser nomeados.
  • Foi uma das surpresas do verão e embora a nomeação para o Óscar de Melhor Atriz pareça muito distante, Amy Schumer pode ser nomeada pelo Argumento Original.
  • Desde que o viram nos festivais que os críticos defendem vigorosamente este filme sobre uma jovem que é raptada e o filho de cinco anos, que nasceu durante o cativeiro. Interpretações de excelência de Brie Larson e do jovem Jacob Tremblay, mas há quem julgue que existem outras hipóteses fortes a nível de nomeações.
  • A história do escândalo de 2004 que derrubou Dan Rather, um ícone do jornalismo americano, e a sua produtora Mary Mapes, por causa de uma história que colocava em causa o serviço militar do presidente George W. Bush, pode finalmente valer a Robert Redford uma nomeação para os Òscares como ator (ele ganhou como realizador e produtor de "Gebte Vulgar" em 1980). Cate Blanchett compete com ela própria, uma vez que também é elogiada pelo trabalho em "Carol".
  • O filme sobre o argumentista Dalton Trumbo, que entrou para a lista negra de Hollywood nos anos 1950 por ligações ao Partido Comunista, é visto como muito "HBO", mas isso pode ser um elogio. Atenção principalmente a Bryan Cranston para Melhor Ator e Helen Mirren como secundária.
  • Um filme sobre o aclamado escritor David Foster Wallace que é basicamente uma longa conversa, tem um Jason Segel inesperadamente fortíssimo que pode chegar à nomeação como secundário. Hipóteses também no argumento. No elenco ainda está Jesse Eisenberg.
 
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