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Óscares: os 14 filmes mais fortes na corrida para 2019

L.S.
2 out 2018 15:14
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Este artigo tem mais de 6 anos
Nos próximos meses, vão chegar muitos filmes às salas de cinema com aspirações a ganhar prémios, principalmente o maior deles todos: o Óscar. Dos que já estrearam nos EUA ou foram vistos em festivais, o consenso é que estes são os candidatos mais fortes.
  • Nos próximos meses, vão chegar muitos filmes às salas de cinema com aspirações a ganhar prémios, principalmente o maior deles todos: o Óscar. Dos que já estrearam nos EUA ou foram vistos em festivais, o consenso é que estes são os candidatos mais fortes.
  • Leão de Ouro no Festival de Veneza, trata-se de um drama familiar do mexicano Alfonso Cuarón, filmado em preto e branco, sem vedetas, um filme muito pessoal ambientado no México na década de 1970 e inspirado na sua própria família, nos amores e desamores entre funcionários e empregadores. Entre os filmes que já foram vistos, é visto como um dos grandes favoritos ao Óscar de Melhor Filme Estrangeiro, mas também ao prémio principal. Ponto de interrogação: sendo da Netflix, é preciso saber qual a sua estratégia de lançamento nas salas de cinema.
  • Quarta e já muito elogiada versão da história sobre uma estrela à beira do declínio (Bradley Cooper) que descobre e apoia uma jovem e talentosa artista (Lady Gaga). Os momentos opostos nas carreiras acabam por minar o relação amorosa. Bradley Cooper também faz aqui a estreia como realizador.
  • Nos EUA, para lá do fenómeno comercial (é o filme o mais rentável da Marvel), foi também um acontecimento cultural. Apesar da conhecida resistência ao género nos Óscares, muitos pensam que a primeira produção Marvel dominada por atores negros irá colocar a Marvel finalmente na corrida às estatuetas.
  • Após "La La Land", Ryan Gosling e o realizador Damien Chazelle juntam-se para outro triunfo, este sobre as histórias das missões que permitiram ao astronauta Neil Armstrong ser o primeiro homem a caminhar na Lua.
  • Saiu do Festival de Toronto com o prémio do público e um grande favorito na corrida. São muitos os elogios para Viggo Mortensen e Mahershala Ali, o primeiro como um porteiro de bar que aceita ser o motorista do segundo, um famoso pianista, durante uma viagem pelo Sul dos EUA nos complicados anos 60 do século XX. Ainda mais surpreendente é que o realizador é Peter Farrelly, metade da famosa dupla de comédias como "Doidos por Mary" e "Doidos à Solta".
  • Grande Prémio no Festival de Cannes, este poderoso retrato do racismo na América da década de 70 com ecos na atualidade, é visto como o melhor filme de Spike Lee em muitos anos. Conta como em 1978, um polícia negro do Colorado (John David Washington, filho de Denzel), conseguiu infiltrar-se na organização racista Ku Klux Klan local, comunicando com os seus membros do grupo através de telefonemas e cartas. Quando precisava estar fisicamente presente enviava um polícia branco no seu lugar (Adam Driver).
  • Uma comédia dramática sobre a história verídica de uma escritora à beira da falência que decide falsificcar cartas de outros escritores e dramaturgos já falecidos. Após dois filmes desastrosos no verão, Melissa McCarthy saiu do festival de Telluride como fortíssima candidata aos Óscares, bem como o "parceiro do crime" Richard E. Grant e a própria produção.
  • Filme biográfico realizado por Jason Reitman ("Juno", "Nas Nuvens"), sobre o senador Gary Hart, que viu falhar uma campanha presidencial por causa de um caso extra-conjugal. Muitos elogios a Hugh Jackman.
  • Novo filme do realizador Barry Jenkins, que ganhou os Óscares com "Moonlight". Também sem grandes estrelas e triunfante no festival de Toronto, conta a história de uma mulher tenta provar a inocência do seu marido injustamente condenado antes do nascimento do seu filho.
  • O realizador Steve McQueen está de volta com o primeiro filme desde que ganhou os Óscares há cinco anos com "12 Anos Escravo". A viúva (Viola Davis) de um criminoso que roubou muito dinheiro a outras personalidades pouco recomendáveis que tudo farão para o receber de volta junta-se às outras três viúvas do golpe (Michelle Rodriguez, Elizabeth Debicki e Cynthia Erivo) para pagarem a dívida e decidirem as suas vidas.
  • Um antigo capelão do exército tenta lidar com a morte do filho que encorajou a seguir a vida militar quando uma jovem o procura para pedir ajuda para lidar com o marido, um ambientalista radical. A intensidade interior que sai do filme valeu ao veterano realizador e argumentista Paul Schrader e ao ator Ethan Hawke algumas das melhores críticas das suas carreiras.
  • Primeiro filme como realizador do ator e comediante Bo Burnham, que também assina o argumento. Acompanha a vida e problemas de uma estudante de 13 anos (Elsie Fisher), na última semana de aulas antes seguir depois para o liceu e que, apesar de lidar com a ansiedade em situações sociais, faz vídeos de auxílio.
  • Grande Prémio no Festival de Veneza (uma espécie de segundo lugar), este filme realizado por Yorgos Lanthimos conta a história de duas mulheres (Emma Stone e Rachel Weisz), que na Inglaterra do início do século XVIII disputam a atenção da frágil rainha inglesa Ana (Olivia Colman, vencedora do prémio de Melhor Atriz).
  • O único filme da lista com 100% de críticas positivas no site Rotten Tomatoes. Da mesma realizadora de "Despojos de Inverno", aqui temos Ben Foster e Thomasin McKenzie, elogiados pelo brilhantismo como pai e filha de 13 anos com a existência que desejam nas florestas do Oregon quando um erro deita tudo a perder para sempre.
 
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