O saxofonista, poeta, compositor e ativista regressa a Portugal para encerrar o programa do dia 05 de outubro, revelou hoje a produtora Omnichord, responsável por Ágora, um projeto que visa a fruição e reflexão sobre o património material e imaterial a partir de apresentações artísticas contemporâneas de natureza diversa no Castelo de Leiria.
Nesse dia, vão também atuar no monumento Romeu Bairos, que leva ao Salão Nobre um trabalho de reinterpretação dos cantares tradicionais açorianos, explorando novos instrumentos, e o grupo 6 Violas, com um espetáculo na Igreja da Pena que homenageia o cantautor José Mário Branco.
A terceira edição de Ágora encerra no dia 06 de outubro com um conjunto de propostas pensadas para o público mais jovem.
A Plataforma 285 leva ao Castelo a peça de teatro “Micro micro coisas”, sobre “o universo do mínimo, do precioso e do delicado”, para o público refletir “sobre o que não se vê”.
Em Leiria, a pianista Joana Gama dirige-se aos mais novos com “Pássaros e cogumelos”, um concerto encenado que “mostra como a natureza consegue ser o exemplo perfeito da amizade, de ajuda, de música, de curiosidade”.
Para terminar, as trinta vozes femininas do coro Ninfas do Lis cantam José Afonso na Igreja da Pena, antecipando o novo disco do grupo de Leiria, a lançar ainda em 2024.
A partir desse fim de semana e durante um mês, nas Cisternas do Castelo de Leiria será possível descobrir a instalação multidisciplinar “Três luzes acenderam ao mesmo tempo em três janelas diferentes”.
A criação tem assinatura de Noiserv e do iluminador Berto Pinheiro, e é inspirada no livro “Três-vezes-dez-elevado-a-oito-metros-por-segundo”, do músico.
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