O festival mantém na direção artística César Cardoso, músico e maestro para quem “a programação diversificada” a apresentar no Teatro Stephens assume “papel fundamental” na “aproximação do público à música jazz de qualidade”.

A abrir o Festival Jazz da Marinha Grande estará o projeto Alma Nostra, formado por Salvador Sobral e Victor Zamora, para cruzar os sons da América Latina aos do jazz, revendo canções intemporais de Cuba, Argentina e de outras paragens sul-americanas.

A formação integra ainda dois nomes relevantes do jazz nacional, o contrabaixista Nelson Cascais e o baterista André Sousa Machado. O concerto está agendado para 4 de novembro.

A segunda data do festival é 5 de novembro, dia em que será apresentado “O que já importa”, o mais recente disco do guitarrista Afonso Pais, que na Marinha Grande estará acompanhado em palco pelos vocalistas João Neves, Nazaré da Silva e Maria Luísa, pelo baixista João Hasselberg e pelo baterista João Pereira.

A partir do trio de vozes e do trio da secção rítmica, Afonso Pais propõe simbioses e contrapontos, num “vaivém tímbrico e de espacialidade que é essencial à simplicidade com que a mensagem musical se propõe ser transmitida ao ouvinte”.

Pela Marinha Grande passa ainda o projeto do contrabaixista André Carvalho, que apresenta no dia 11 de novembro o disco “Lost in Translation”, com José Soares (saxofone alto) e André Matos (guitarra).

Um concerto exclusivo da cantora portuguesa Maria Mendes, atualmente a residir na Holanda, encerra o festival.

“Close to Me”, disco vencedor de um prémio Edison e nomeado para os Grammy e Latin Grammy, é o mote para o espetáculo de dia 12 de novembro na Marinha Grande, onde Maria Mendes terá a acompanhá-la o piano de Carlos Azevedo, Jasper Somsen no contrabaixo e Mário Costa na bateria.