"Assim que tivermos este ano fechado podemos pensar de forma sóbria e refletida sobre as condições que temos para avançar mais um ano. É muito difícil fazer um festival sem qualquer tipo de apoio. Nós fazemos isto, somos quatro ou cinco pessoas para fazer acontecer uma coisa destas, por isso temos de ser ponderados nestas alturas", disse à Lusa um dos elementos da organização do Amplifest André Forte.

Por seu lado, Taciana Santos, de 30 anos, pela quarta vez em tantos anos de festival no Hard Club, no Porto, disse à Lusa que o evento não só está "cada vez melhor", mas também será "das melhores coisas" que há em termos de acontecimentos musicais a nível nacional.

André Gomes, de 21 anos, é originário de Oliveira de Azeméis, mas vive no Porto há quatro anos, tantos quantos os que cumpre o Amplifest: "Vim sempre todas as edições. É um festival que, apesar de tudo, nos trouxe sempre coisas muito diversas, um festival muito eclético e é um bocado essa descoberta que eu procuro aqui."

Numa primeira noite de Amplifest em que os cabeças de cartaz Yob e Swans encheram a sala 1 do Hard Club, podia-se ver elementos de outras bandas por entre a assistência ou até o vereador da Cultura da Câmara Municipal do Porto, Paulo Cunha e Silva.

"O Amplifest é mais do que um festival, é uma experiência, é assim que nós resumimos o evento e é dessa forma que programamos. É feito para pessoas que gostam de música, para melómanos, mas na abordagem que nós fazemos tentamos que tenha mais abordagens para além da música, que tenha mais oferta cultural para além dos concertos", explicou André Forte.

Para o organizador, a edição de 2014 tem mostrado que "todos os concertos têm corrido bem, a audiência está a receber tudo muito bem", havendo "um Hard Club cheio".

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