Em palco, aquele que é um dos compositores e músicos mais importantes do Portugal pós-25 de Abril vai revisitar, a solo, o seu vasto repertório para piano.

O espectáculo de dia 16 tem início às 21h30, sendo que o espectáculo do dia seguinte começa às 18h00.

Os bilhetes para os concertos custam €18 (desconto de 25% para menores de 30 anos e maiores de 65; desconto de 30% para grupos com mais de dez pessoas).

Compositor, músico e ensaísta, António Pinho Vargas é licenciado em História, pela Faculdade de Letras da Universidade do Porto, e tem o Curso Superior de Piano, do Conservatório do Porto, e o Mestrado de Composição, do Conservatório de Roterdão, na Holanda.

Actualmente, lecciona Composição na Escola Superior de Música de Lisboa e é investigador do Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra, onde completou o doutoramento em Sociologia da Cultura, em 2010.

Da sua discografia constam a gravação de oito discos de jazz como pianista/compositor, incluindo os dois álbuns duplos Solo (2008) e Solo II (2009), que obtiveram uma excelente recepção crítica. Editou, ainda, quatro discos monográficos com algumas das suas obras, compôs quatro óperas, uma oratória, nove peças para orquestra, oito obras para ensemble, 18 obras de câmara, sete obras para solistas e música para cinco filmes.

Das óperas, destaque para Édipo, Tragédia de Saber (1996) Os Dias Levantados (1998) e Outro Fim (2008), os quartetos de cordas Monodia, quasi un Requiem (1993) e Movimentos do subsolo (2008), as obras para orquestra Acting Out (1998), A Impaciência de Mahler (2000), Graffiti [just forms] (2006), Six Portraits of Pain, para violoncelo solo e ensemble (2005), Um Discurso de Thomas Bernhard, para narrador e orquestra (2007) e, mais recentemente, uma Suite para violoncelo solo e Movimentos do Subsolo (Quarteto de Cordas nº 2) em 2008.

Sara Novais