"O pedido foi rejeitado. Após uma análise (...) o painel determinou que, se for libertado, há uma probabilidade razoável de que não viva em liberdade sem violar a lei, e a sua libertação seria incompatível com o bem-estar da sociedade (...)", explicou a comissão que reveu a sua pena.

Mark David Chapman, de 59 anos, foi interrogado por videoconferência, na passada quarta-feira, na sua cela da prisão de segurança máxima de Wende, em Alden, em Nova Iorque.

Chapman matou John Lennon em frente à residência do cantor em Nova Iorque, a 8 de dezembro de 1980. Chapman disparou cinco vezes no ex-Beatle, quando Lennon voltava com a sua esposa, Yoko Ono, do seu apartamento em Dakota, ao lado do Central Park. Lennon foi declarado morto no hospital às 23h15, vinte e cinco minutos depois de ser baleado.

Yoko opõe-se à libertação de Chapman, condenado em 1981 a uma pena de, no mínimo, 20 anos à prisão perpétua.

Em dezembro de 2000 Chapman conseguiu o direito de solicitar a sua liberdade, que tentou obter sem êxito a cada dois anos. A sua próxima solicitação já está programada para agosto de 2016, segundo informaram as autoridades penitenciárias.

@AFP