"Vamos publicar na sexta-feira uma revista especial dos 30 anos", à semelhança do que foi feito na altura em que a marca celebrou 25 anos, disse à Lusa o diretor da publicação, Miguel Cadete.

Esta edição vai apresentar o que de melhor foi feito na música portuguesa, onde serão apresentados os 30 melhores discos, as 30 músicas mais relevantes ou os 30 músicos portugueses, entre outras categorias, explicou o responsável.

"Além disso, vamos fazer uma festa a 4 de novembro no cinema S. Jorge, em Lisboa, com um espetáculo com vários músicos e talentos. Será uma grande festa da música", adiantou.

A Blitz, lançada em novembro de 1984 como um jornal semanal de música, transformar-se-ia em revista mensal em junho de 2006.

"Foi uma medida drástica tomada quando fui convidado" para a Blitz, disse Miguel Cadete, que sublinhou que a alteração do formato de jornal para revista "provou-se altamente positivo". Aliás, "comparando com exemplos de publicações estrangeiras semanais que encerraram, dá-nos a certeza que tomámos a decisão certa", salientou.

No primeiro semestre deste ano, a Blitz registou um aumento de 13,3% da circulação paga para 9684, face a igual período de 2013.

Em relação às vendas em banca, estas subiram 22,2% para 7351, enquanto as assinaturas em papel recuaram 1,8% para 1418. No que respeita às assinaturas digitais, estas mais que duplicaram (128,8%) para 254.

"Somos uma revista rentável, este ano vamos acabar com lucro", disse, não adiantando dados.

A Blitz faz parte do portefólio de publicações do grupo Impresa, dono da SIC e do semanário Expresso, entre outros.

"Em 2006 relançámos o site e atualmente temos um milhão de visitas por mês", acrescentou Miguel Cadete.

A Blitz "é, em termos de música na história da imprensa portuguesa, na área de pop e rock, uma das publicações com maior longevidade", salientou, admitindo que o percurso até aqui não foi sempre fácil.

"Na Internet somos o maior site de informação de música pop e rock" de Portugal, acrescentou.

Quanto ao futuro, Miguel Cadete conta continuar a explorar a marca Blitz. "Encaramos o Blitz como uma marca de música, não como uma revista" e, nesse sentido, "vamos explorar todas as potencialidades em todas as plataformas", apontou.

Miguel Cadete confidenciou ainda que gostaria de ter um "magazine de televisão".

@Lusa

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