Em entrevista à rede americana NBC, Céline Dion disse que, apesar do síndrome que lhe causa rigidez nos músculos do tronco e das extremidades, fará o possível para voltar a atuar. “Vou voltar aos palcos mesmo que tenha de gatinhar, mesmo que tenha de falar com as mãos", afirmou a cantora de 56 anos.

A entrevista decorreu pouco antes da estreia do documentário sobre a vida da artista na plataforma Amazon Prime Video, no próximo dia 25. “Hoje a minha voz será ouvida pela primeira vez, não porque eu tenha de ou precise fazê-lo, mas sim porque eu quero e sinto falta", disse a cantora, vencedora do Grammy e intérprete de êxitos como "My Heart Will Go On".

Em dezembro de 2022, Céline Dion anunciou que havia sido diagnosticada com síndrome da pessoa rígida, uma doença autoimune progressiva sem cura. O tratamento pode ajudar a controlar os sintomas.

“É como se alguém estivesse a estrangular-me", descreveu, acrescentando que a dor pode espalhar-se por todo o corpo e que, algumas vezes, os espasmos musculares podem partir uma costela.

Nascida no Quebec, a artista teve de cancelar uma digressão programada para 2023 e 2024, por se sentir fraca. A artista fez uma aparição surpresa na cerimónia dos Grammys em fevereiro, quando apresentou uma das categorias dos prémios musicais.

Céline Dion vendeu mais de 250 milhões de discos. Fez 52 concertos com a digressão “Courage World”, que começou em 2019 e foi suspensa devido à pandemia de COVID-19.