"O nosso objetivo é eliminar o conteúdo ilegal e fraudulento, aumentar a transparência e desenvolver um novo sistema de remuneração pelo qual artistas profissionais sejam recompensados pela criação de conteúdo", afirmou o CEO da Deezer, Jeronimo Folgueira, em comunicado.

"É por isso que (...) desenvolvemos ferramentas para detectar conteúdos gerado por IA", acrescentou.

O sistema servirá principalmente para detectar músicas que usam "vozes sintéticas de artistas existentes".

"As informações servirão para apontar para artistas, editoras e utulizadores o conteúdo gerado pela IA na plataforma", detalha Folgueira.

Este novo sistema visa "desenvolver um modelo de remuneração que estabeleça uma distinção entre os diferentes tipos de criação musical".

A inteligência artificial fez uma entrada relâmpago na indústria da música e no mundo da arte em geral.

Em meados de fevereiro, o DJ francês David Guetta anunciou que usou IA para reproduzir uma voz semelhante à do rapper americano Eminem num concerto.

Guetta explicou à BBC que não iria comercializar aquela música, mas que sua intenção era "abrir o debate".

Segundo a Deezer, mais de 100.000 músicas ou criações musicais entram na plataforma todos os dias.

"A IA pode ser usada para criar novos conteúdos incríveis e acredito que a IA generativa pode gerar enormes benefícios", explicou o CEO da plataforma. "Mas temos de garantir que isso seja feito com responsabilidade", concluiu.

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