
Os fãs da cantora terão acedido ao pedido e criado playlists contendo apenas o novo tema de Gaga, tocando-as em loop, aumentando drasticamente o número de visualizações do teledisco do tema que marca o regresso da artista aos originais.
A crítica de Werde chegou através do Twitter, onde escreveu (e entretanto apagou) o seguinte: “Um artista que publica no Twitter e no Facebook um link que permite a um fã deixar o tema a tocar e abandonar o seu computador não está dentro do espírito do que contabilizamos”.
“Por favor, mantenham isto dentro do contexto. O streaming é apenas uma porção do Hot100 e certamente uma avassaladora percentagem das visualizações tem sido merecida”, prosseguiu Bill Werde, antes de rematar: “Eu apenas detesto ver uma pessoa a tentar manipular os charts, seja um fã ou um artista. Isso não se insere no espírito do que fazemos, que é celebrar sucessos”.
As visualizações no Youtube e no Vevo contribuem, em parte, para o chart norte-americano da Billboard, ainda que não tenham uma enorme influência no mesmo.
O diretor editorial da Billboard acabou por ser bombardeado com mensagens abusivas dos fãs de Gaga, que não hesitaram em chamar-lhe “retardado” ou “idiota”.
O regresso de Lady Gaga aos originais não surtiu o efeito almejado pela cantora. Nos Estados Unidos, foi ultrapassada nos charts por Katy Perry, com o seu novo single, Roar, enquanto que no Reino Unido Applause não atingiu o número de vendas que os mais recentes temas de Ellie Goulding , Avicii, Miley Cyrus ou Lana Del Rey conseguiram.
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