O festival Lisboa Soa, de entrada livre, regressa entre 24 e 27 de agosto com instalações sonoras, concertos e ‘workshops’, que irão dividir-se entre o Quartel Largo Residências e as Carpintarias de São Lázaro, anunciou hoje a organização.
Sob a direção da investigadora e realizadora Raquel Castro, que o fundou em 2016, o Lisboa Soa oferece uma programação que cruza arte sonora, ecologia e cultura auditiva, e que este ano se subordina ao tema da “Multipli.Cidades”, “procurando destacar a importância de abraçar as diferenças e promover a coexistência entre comunidades, humanas e não humanas, dentro dos espaços urbanos”, refere a organização do festival, num comunicado hoje divulgado.
“A cidade quer-se plural, igualitária, digna, por isso deve respeitar a diversidade e adotar políticas inclusivas como elemento-chave do bem-estar individual e social, como expressão da riqueza cultural e base vital da sua identidade. Sabemos hoje que esses valores estão intrinsecamente ligados aos processos ecológicos e que as desigualdades sistémicas desafiam a capacidade das cidades de alcançar uma sustentabilidade real”, referiu Raquel Castro, citada no comunicado.
Esta edição, que inclui “instalações sonoras, performances e ‘workshops’ de educação e exploração auditiva acessíveis a todos os públicos”, será marcada “por um reforço do número de oficinas, que se traduz num aumento exponencial da vertente educativa disponível ao público”.
Entre os primeiros artistas confirmados para esta edição do festival estão Davide Tidoni, Jutta Ravenna, Lula Pena, Rafael Toral, Rudolfo Quintas, Stefanie Egedy e Tarek Atoui.
Mais informações sobre o Lisboa Soa, organizado pela Associação Cultural Sonora, podem ser consultadas no site oficial do festival, em www.lisboasoa.com.
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