"A integração de Pombal enriquece a oferta cultural da nossa cidade", adiantou o presidente da câmara local, Diogo Mateus, hoje na apresentação do evento, que irá exibir músicas do Mediterrâneo e do mundo Lusófono.

Segundo o autarca, será uma "oportunidade de escutar sons e viver experiências, que nem sempre é possível" e permitir ao concelho disponibilizar "uma oferta cultural aberta, a todos os gostos musicais e para todas as idades".

Diogo Mateus considerou também que o festival, que vai na sua 23.ª edição, "é uma oportunidade não só de acolher artistas internacionais, mas também de dar a conhecer os artistas" de Pombal e "permitir-lhes que acedam a grande palcos". Foi nesse sentido, que o município convidou o jovem do concelho, Ricardo Silva, artista da guitarra portuguesa.

O festival, que terá um investimento por parte da autarquia de 20 mil euros, conta com vários espetáculos de música popular contemporânea e com a exposição "instalação/exposição: hardware+software=burros", de Oliviero Toscani, o "produtor de algumas das campanhas polémicas da Benetton", que será exibida no Largo do Cardal, entre 25 de junho a 04 de julho.

O diretor do festival, Marco Abbondanza, revelou que o projeto permite ainda a criação de uma residência artística em Ponte de Sôr, onde "artistas das várias cidades poderão desenvolver projetos em conjunto, que depois apresentarão em algumas das cidades da rede em 2016".

"Achamos que Pombal pode ser uma casa para o Festival Sete Sóis Sete Luas, onde vai haver trabalho de qualidade, com o compromisso que os artistas de Pombal podem também ter um casa nesta rede", destacou Marco Abbodanza.

Com entrada livre em todos os espetáculos, que decorrerão no Castelo de Pombal, o festival arranca no dia 27 de junho com Korronzi, do País Basco. No dia seguinte, é a vez atuar de Mario Incudine, da Sicília.

No dia 3 de julho, a cultura cigana será representada por David Nieto, da Andaluzia, que traz a Pombal o flamenco. O festival encerra com a atuação da Dom.Sebastião.Orkestra, que reúne vários artistas das diferentes cidades da rede.

"O festival tem a pretensão de mostrar diferentes ofertas para todos os públicos, mas também evidenciar que existe algo em comum em todas as cidades para partilhar", disse Marco Abbobdanza.

Para o diretor do festival, o evento é "uma forma de tornar o mundo mais rico", uma vez que "cada um vai alimentar-se da cultura dos outros" e poderá resultar numa rota turística.

"Queremos apresentar todo o potencial e a mobilidade associada aos públicos do festival, que possa permitir estabelecer uma ponte turística, que seja associada um programa de turismo, em que as pessoas programem as suas férias para estas cidades para assistir aos espetáculos", adiantou Marco Abbaondanza.

Por isso, a promoção de alguns produtos regionais já está a ser pensada, o que também pode vir a criar "roteiros gastronómicos". "A ideia é também trabalhar em várias linhas e mostrar que a cultura pode ser um motor económico."

Desta rede fazem parte cidades do Brasil, Cabo Verde, Croácia, Eslovenia, Espanha, França, Grécia, Israel, Itália, Marrocos, Portugal, Roménia e Tunísia.

@Lusa

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