30 anos depois do disco de estreia homónimo, os Garbage editam o oitavo longa-duração. "Let All That We Imagine Be the Light", disponível desde esta sexta-feira, 30 de maio, sucede a "No Gods No Masters" (2021) e é um álbum "mais otimista e esperançoso", assinala a banda em várias declarações recentes.

"Estava a determinada a encontrar um mundo mais esperançoso e inspirador para mergulhar", sublinha a vocalista, Shirley Manson, em comunicado. A artista escocesa contrasta essa abordagem com a do disco anterior, "nascido da frustração e da indignação“.

"Essa foi a ideia predominante durante a criação deste disco para mim - que quando as coisas parecem sombrias, é melhor tentar procurar o que é luz, o que parece amoroso e bom. Quando eu era jovem, tendia para a destruição das coisas. Agora que estou mais velha, acredito que é de vital importância construir e criar coisas em vez disso", acrescenta.

Durante a criação do álbum, Manson foi sujeita a duas cirurgias à anca, na sequência de uma queda em palco em 2016. O seu estado de saúde acabou por inspirar alguns dos novos temas, assim como a morte do seu cão e vários conflitos mundiais que motivam uma vertente mais politizada nas canções da banda (já presente em "No Gods No Masters").

Antecedido pelos singles "There's No Future in Optimism" e "Get Out My Face AKA Bad Kitty", "Let All That We Imagine Be the Light" foi gravado nos estúdios Red Razor Sounds e Grunge Is Dead (de Butch Vig, um dos membros do grupo), em Los Angeles, e no quarto da vocalista, Shirley Manson. A produção foi partilhada com Billy Bush.

O álbum será apresentado ao vivo na digressão norte-americana "Happy Endings", que inclui 29 concertos entre setembro e novembro.

Alinhamento de "Let All That We Imagine Be the Light":

1. "There's No Future in Optimism"
2. "Chinese Fire Horse"
3. "Hold"
4. "Have We Met (The Void)"
5. "Sisyphus"
6. "Radical"
7. "Love to Give"
8. "Get Out My Face AKA Bad Kitty"
9. "R U Happy Now"
10. "The Day That I Met God"