Bomba Estéreo, Bombino, Gisela João, Nour Eddine, Júpiter & Okwess Internacional, Octa Push, Debademba e Primitive Reason são alguns dos cerca de 55 grupos que vão passar pelos palcos do festival, que vai na 11.ª edição.
O regresso aos quatro dias de festival, entre 25 e 28 de junho, é uma das novidades deste ano, explicou à Lusa o vice-presidente da Câmara de Loulé, Hugo Nunes, observando que no primeiro dia, de entrada gratuita, os visitantes poderão assistir ao Concurso de Bandas Open Med, em que participam seis projetos musicais nacionais. O vencedor vai integrar o cartaz oficial do festival já nesta edição, explicou Hugo Nunes.
Os sabores e a gastronomia mediterrânica que já são parte deste festival ganham este ano uma nova tónica uma vez que a organização decidiu desafiar as empresas de restauração participantes a criar menus inspirados na dieta mediterrânica, classificada como Património Imaterial da Humanidade pela UNESCO – Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura em 2013, fruto de uma candidatura apresentada por Tavira.
Entre os sons e os sabores, os visitantes são mais uma vez convidados a passar pelas mais antigas ruas da cidade, decoradas e onde artesãos e artistas apresentam os seus trabalhos.
A Galeria de Arte e os claustros do Convento Espírito Santo e o Museu Municipal de Loulé vão apresentar exposições dos artistas Joao Moniz, Sara Navarro e Maria Odete Fernandes, enquanto na Travessa Arco do Pinto estará patente uma exposição de rua para apresentar os manequins que 17 artistas trabalharam, inspirados no tema “O teatro dos sonhos”.
Os visitantes vão poder conhecer o resultado das obras de requalificação da zona histórica, que estão quase concluídas, e a organização aproveitou para reorganizar o recinto em termos da circulação dos visitantes e criou o palco Chafariz, junto às Bicas Velhas, onde vão atuar os artistas Nanook, Irick Deejay e DJ Mike Fish acompanhado pelo saxofonista Martin Teutscher.
Nesta edição, a organização vai lançar o ‘eco-kopo’, um copo que pode ser adquirido na bilheteira do festival por um euro e em bancadas próprias dentro do recinto onde se farão trocas de copos ou onde o visitante pode reaver o valor pago caso não o queira levar consigo como recordação do festival.
“Mais vale um copo na mão que mil no chão” é o mote da iniciativa que a organização espera que permita a redução de lixo no recinto em cerca de 80%.
A bilheteira do festival vai estar a funcionar frente ao Mercado Municipal e os ingressos diários vão estar à venda por 12 euros, enquanto o ingresso para os três dias de festival custa 30 euros e o bilhete diário familiar pode ser adquirido por 25 euros.
O Festival MED foi lançado na altura do Campeonato Europeu de 2004 integrado no programa “Loulé, Cidade Anfitriã”, tendo vindo a ganhar dimensão e a afirmar-se nacional e internacionalmente no calendário de eventos da world music.
@Lusa
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