
"Alekhina foi transferida para a enfermaria do estabelecimento prisional para exames. Macha (abreviação de Maria) está no seu sétimo dia de greve de fome", escreveram os membros do grupo Voina, que apoia as Pussy Riot na sua conta no Twitter.
Uma hora depois, Voina anunciou que os exames foram concluídos e muitos parentes visitariam Maria Alekhina em Berezniki, nos Urais, onde cumpre a sua sentença de dois anos de prisão.
A advogada da jovem, Irina Khrunova, indicou à AFP que os médicos acompanham de perto a saúde da sua cliente desde o início da greve de fome. "Mas hoje os exames foram mais detalhados", disse, sem dar mais detalhes.
A jovem entrou em greve de fome para protestar contra a decisão do tribunal que a impediu de participar na audiência sobre o pedido de libertação antecipada, que foi rejeitado.
Várias personalidades, incluindo os cantores Paul McCartney e Peter Gabriel, enviaram cartas de apoio a Maria Alekhina.
No final de abril, Nadezhda Tolokonnikova, a segunda integrante ainda presa das Pussy Riot, também teve negado o seu pedido de libertação antecipada.
As mulheres foram presas em fevereiro de 2012 depois de cantarem uma "oração punk" na Catedral de Cristo Salvador, em Moscovo, pedindo à Virgem Maria para "expulsar Putin".
Em agosto, foram condenadas a dois anos de prisão num campo de trabalho por "vandalismo" e "incitação ao ódio religioso". Uma terceira mulher, também condenada, foi colocada em liberdade condicional.
@AFP
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