Com a ajuda de um programa de Inteligência Artificial (IA), a banda ‘indie’ britânica Breeze alcançou sucesso com um álbum onde recria como soaria hoje o grupo Oasis, que liderou as tabelas de vendas na década de 1990.
“Estávamos aborrecidos à espera que os Oasis voltassem”, explicou o grupo ao apresentar o álbum “AISIS”, um jogo de palavras entre ‘AI’, a sigla das palavras ‘inteligência artificial’ em inglês e o nome da antiga banda de Liam Gallagher.
O ‘tédio’ atingiu o auge em 2021, durante um dos confinamentos decretados na pandemia de COVID-19, momento que os integrantes do Breeze aproveitaram para compor oito novas canções inspiradas na sonoridade dos Oasis.
Mais tarde, utilizaram um modelo de IA para simular a voz de Gallagher para a inclusão nas faixas originais.
O resultado não só foi bem recebido pela crítica e pelo público, como também obteve algum apoio do próprio cantor britânico.
Gallagher, de 50 anos, referiu esta quarta-feira na rede social Twitter que não ouviu o álbum inteiro, mas ouviu uma música, acrescentando que a achou "melhor do que todas as outras coisas por aí".
O jornal "The Guardian" descreve as oito faixas de "AISIS" como "praticamente indistinguíveis" de um verdadeiro álbum dos Oasis, "com melodias realmente cativantes", e chega a enquadrar o seu som no período entre o terceiro álbum original da banda de Manchester, "Be Here Now" (1997) e o quarto, "Standing on the Shoulder of Giants" (2000).
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