Este festival, que vai na 11.ª edição, é coorganizado pelos teatros de Vila Real, Bragança e Lamego.

Será a formação “Douro Jazz Marchinh Band” que fará circular o “dixieland” em arruadas nos centros históricos de Vila Real e Bragança ou na versão “Sobre Rodas”.

A ideia é fazer ouvir a música jazz pela região demarcada mais antiga do mundo, que se encontra em plena vindima. Os músicos atuam em cima de uma carrinha que vai percorrer algumas ruas da cidade de Vila Real.

Depois, há ainda sessões para o público infantojuvenil na rubrica “O Douro Jazz Nas Escolas”.

Nesta edição, o evento apresenta 25 concertos de 13 formações diferentes, juntando “nomes grandes do jazz português a artistas que começam a marcar o panorama nacional e a algumas propostas internacionais”.

A organização diz que este é um “festival eclético, que procura congregar diferentes públicos em volta do género universal que é o jazz”.

A festa arranca no dia 18, em Vila Real, com um concerto gratuito de “Fail Better”, um quinteto que reúne músicos do Porto, Coimbra e Lisboa.

Pelos palcos do Douro Jazz atuam ainda o “FM Trio”, que junta três músicos suíços, ainda o trio “Bode Wilson”, Joana Espadinha que apresenta o seu disco de estreia “Avesso” acompanhada com um quinteto e, do Brasil, vem o trio liderado por Fernanda Cunha.

No Dia Mundial da Música, que se assinala a 1 de outubro, recorda-se a história do jazz com José Duarte (ou Jazzé Duarte), pioneiro na divulgação desta música em Portugal, que partilhará com o público algumas das suas "(Con)Vivências" com figuras históricas do jazz internacional.

Haverá ainda um momento para se ouvir a fusão entre jazz e o fado, através de Júlio Resende que, numa altura em que se assinalam os 15 anos do desaparecimento de Amália Rodrigues, revisita a “memória individual e coletiva do repertório da grande diva do fado, num concerto que une de forma encantatória os dois universos musicais”.

Fora de portas, o Douro Jazz vai ainda à Vila Velha ou ao Club de Vila Real, com atuações da “Orquestra de Guitarras e Baixos Elétricos”, que traz um “ar rocker” ao evento, e o “MO Francesco Quinteto”, que junta influências mediterrânicas e ibéricas num “jazz bem ritmado”.

O quinteto de Lilian Raquel e Cláudio César Ribeiro assinala, em Lamego, o 20.º aniversário do desaparecimento de Tom Jobim.

A fechar o festival, juntam-se Carlos Bica e João Paulo Esteves da Silva para uma atuação em Vila Real, no dia 11 de outubro.

O Douro Jazz procura celebrar as vindimas que já se estão a fazer na região demarcada mais antiga do mundo, sob o mote “uma boa música a acompanhar um bom vinho”.

@Lusa