
A Companhia de Ópera do Castelo propõe «La Bohème», de Puccini, num formato «mais íntimo» e numa nova versão em português.
Adaptada ao mundo contemporâneo, «intensifica a verdade gritante da sua história, que reflete o mundo de hoje, com as suas profundas interrogações em todas as áreas sociais e humanas - a luta pela sobrevivência em todos os domínios e em particular no meio dos artistas», explica o Teatro São Luiz em comunicado enviado ao SAPO Música.
Nesta ópera «não haverá nem cenários inúteis ou efeitos cénicos supérfluos, mas a banalidade do quotidiano de mulheres e homens que vivem a incerteza do dia seguinte e do amor e que, apesar do frio, da fome, das dívidas e da doença, atravessam os seus verdes anos com simplicidade, humor e verdade», pode ler-se na mesma nota enviada.
A direção musical do projeto cabe a Jeff Cohen, que vai estar ao piano, a direção cénica é de Michel Dieuaide – «cuja visão de uma ópera identificada com o mundo de hoje permite uma relação e um diálogo diretos com o público» - e a interpretação está a cargo de Catarina Molder, Diogo Oliveira, Eduarda Melo, João Cipriano, João Oliveira, Nuno Dias e Rui Baeta.
Por seu lado, o desenho de luz é da responsabilidade de Paulo Graça e a adaptação e nova versão portuguesa foi feita por Luís Rodrigues.
O preço dos bilhetes varia entre os 13 euros (lugares na segunda plateia e frisas) e 17 euros (primeira plateia, primeiro balcão central e camarotes de primeira centrais).
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