Quem o disse foi Mike Shinoda que publicou ontem, no seu blog, a primeira atualização, desde novembro passado, relativa ao trabalho em estúdio do coletivo.

“Como a maioria dos fãs dos Linkin Park sabem, o som de cada álbum nosso é, normalmente, bastante diferente do anterior. Este novo álbum não é uma exceção. Mas, como de costume, o som do álbum vai dando voltas e mais voltas à medida que é criado, por isso, qualquer tentativa de antecipar o som do álbum hoje seria absurda. No momento em que vos disser que soa como ‘X’, as canções irão, automaticamente, dar uma reviravolta drástica e evoluírem para algo diferente, no espaço de uma semana”, contou.

“Mas o que posso dizer-vos é que estou inspirado. Nós estamos inspirados”, assegurou, continuando: “A banda está a tentar todo o tipo de coisas que nunca experimentou antes. Em primeiro lugar, não estamos no mesmo estúdio. Todos os nossos álbuns anteriores (exceto o ‘MTM’) foram gravados no mesmo estúdio; este álbum não está a ser feito lá. Todos os nossos álbuns anteriores foram feitos com um produtor no comando; este álbum tem sido, em grande parte, auto-produzido. Normalmente, nós escrevemos de forma organizada e regrada, gravamos no computador; este álbum tem sido o produto de uma mistura entre experimentação focada e experimentação livre. Até estamos a gravar partes em cassete, em vez de gravarmos exclusivamente em formato digital”.

Shinoda adiantou ainda: “Temos passado 10 a 12 horas por dia em estúdio – a experimentar, a escrever, a reescrever, a regravar… à procura do som que capte, verdadeiramente, onde nos encontramos como banda neste momento. Algo arrojado e enérgico. Algo com um equilíbrio entre o caos e a ordem. Como sempre, estamos a escavar fundo, de forma a criarmos as melhores canções que irão definir o tom do próximo passo, que irão desenhar uma linha entre o que estamos a fazer e tudo o resto. Mal podemos esperar para que vocês o ouçam este verão”.

A publicação no blog foi acompanhada por uma imagem do grupo em estúdio: