“A neozelandesa que acabou de completar 17 anos de idade alcançou a fama internacional este ano com a edição do seu primeiro álbum, ‘Pure Heroine’”, pode ler-se sobre a artista na revista, que continua: “Prova: o Perfeito eleito de Nova Iorque, Bill de Blasio, que ganhou a eleição com uma mensagem de protesto conta a desigualdade económica, subiu ao palco ao som do tema desafiante de Lorde, ‘Royals’. A criança prodígio – ela assinou com uma editora aos 13 anos – já compete com as estrelas maiores da Pop, tendo ultrapassado, em setembro, a Miley Cyrus na liderança do iTunes, com ‘Royals’. A cantautora, cujo verdadeiro nome é Ella Yelich-O’Connor, está a trilhar o seu próprio caminho, tendo rejeitado a oportunidade de se juntar a Katy Perry em digressão porque, como disse na altura, não se ‘sentia bem’ ao fazê-lo”.

Note-se ainda que Lorde, que assinou no dia do seu 17º aniversário um contrato de 2,5 milhões de dólares com a Songs Music Publishing, após uma dura batalha entre as várias editoras que queriam representar a jovem, declinou igualmente a oportunidade de colaborar com David Guetta, que apelidou de “grosseiro”.

A escolha de Lorde como a adolescente mais influente do ano surpreendeu, no entanto, muita gente, que contava que fosse a ativista de 16 anos Malala Yousafzai - que foi, inclusive, considerada para o Nobel da Paz - a liderar a lista da “Time”. Yousafzai acabou, também, por integrar a lista composta por 16 adolescentes, a par com Malia Obama, filha de Barack Obama, entre outras.

Também Justin Bieber conseguiu o seu lugar na lista dos adolescentes mais influentes do ano, ocupando a 12ª posição.