O ciclo de concertos é programado pela Omnichord e pelo Museu de Leiria, que apresentam o primeiro convidado como “artista prodígio”.

“Não obstante a sua formação clássica e formal, desde os seis anos que faz incursões autodidatas na composição de peças originais, revelando desde cedo uma aptidão particular para a fusão de diversos estilos musicais”, lê-se na sinopse.

Com o disco “Greatest hits” (2023) na bagagem, Máximo, de 20 anos, revela “um certo atrevimento perpendicular a todo o seu percurso que lhe tem aberto portas e aguçado o interesse em aprofundar a ligação entre a sua música e outros universos culturais”.

Atualmente a frequentar a licenciatura em composição de jazz na Codarts Rotterdam, nos Países Baixos, Máximo toca no Museu de Leiria a partir das 18h30 de domingo, num concerto com entrada livre, mas reserva obrigatória em museudeleiria@cm-leiria.pt.

O ciclo “Capítulo”, que acontece na Sala do Capítulo do Convento de Santo Agostinho, onde está instalado o Museu de Leiria, decorre durante “os meses em que as condições climatéricas se mostram habitualmente mais adversas”, de forma a atrair o público ao museu.

Através de uma programação focada na exploração e fusão de linguagens musicais, apresentam-se “quadros vivos” em forma de concerto, “criando práticas e discursos” que visam a fruição cultural através de “novas dinâmicas e novas redefinições de lugar”.

Para esse exercício, depois de Máximo, estão confirmados mais três dos seis concertos desta edição de “Capítulo”.

Tó Trips atua em Leiria a 18 de fevereiro, enquanto Chica leva a sua mistura de folk, anti-folk e jazz ao museu no dia 17 de março.

No dia 19 maio, a banda Senhor Jorge leva até à Sala do Capítulo “a sua voz vivida que canta sobre o passado, o envelhecimento, a memória e o mais antigo amor”.

Os restantes espetáculos de “Capítulo” serão a 20 de outubro e 17 de novembro, com artistas ainda por anunciar.