A iniciativa musical, organizada pela associação Eborae Mvsica, decorre no Convento dos Remédios e, habitualmente, os concertos têm lugar nos meses de julho e setembro.

Contudo, tal como já aconteceu no ano passado, devido à redução dos apoios financeiros por parte do Governo, esta 14.ª edição só vai ter lugar ao longo deste mês, disse a associação promotora.

O Ciclo de Concertos “Música nos Claustros” dá destaque à polifonia, ao canto solista e à execução instrumental, com uma programação que percorre os vários períodos musicais.

O objetivo da iniciativa, segundo a organização, é promover eventos musicais que contribuam para “qualificar a oferta cultural a nível do turismo cultural” e estabelecer uma programação que “dê relevo aos vários períodos da criação musical”.

A Eborae Mvsica pretende também “aprofundar a relação entre o património construído, neste caso o Convento dos Remédios, e a adequação de uma oferta musical regular à fruição pelo público e à participação de grupos musicais do Alentejo e do país, para além da criação de novos públicos”.

A programação deste ano inclui a atuação de vários solistas e grupos nacionais e da própria região alentejana, num total de cinco concertos.

O Coro Polifónico Eborae Mvsica, dirigido pelo maestro Eduardo Martins, vai protagonizar o espetáculo de abertura, na sexta-feira.

Na noite do dia seguinte é a vez de o Convento dos Remédios ser “inundado” pelas sonoridades de um recital de flauta e cravo, pelos músicos António Carrilho e João Paulo Janeiro, respetivamente.

Patrizia Giliberti vai dar um recital de piano no domingo e, no dia 13, o concerto agendado vai ser um recital de flauta e piano, por António Carrilho (flauta) e Ilda Ortin (piano).

O último espetáculo do “Música nos Claustros” deste ano, no dia 27, intitula-se “Entre Cante e Piano”, reunindo em palco Amílcar Vasques-Dias (piano) e Joaquim Soares e Pedro Calado (cantadores).

A Associação Eborae Mvsica tem o apoio, entre outras entidades, da Câmara Municipal de Évora.

@Lusa