Ney Matogrosso, de 72 anos, atua no Coliseu dos Recreios, em Lisboa, no dia 7 de maio e, no dia 10, no do Porto, anunciou a produtora Everything is New.

O cantor brasileiro, intérprete de êxitos como "Verdeda tropical" e "Homem com H", atuou várias vezes em Portugal, entre as quais numa homenagem ao compositor Cartola (1908-1980), em 2003.

Desta vez, o cantor apresenta um espetáculo que "tem sonoridade pop/rock, figurino exuberante e cenário moderno, com direção musical de Sacha Amback, com um cenário criado por Luis Stein e Milton Cunha”, segundo comunicado divulgado.

No palco, Ney Matogrosso estará acompanhado de Sacha Amback (direção musical e teclado), Marcos Suzano e Felipe Roseno (percussão), Dunga (baixo), Mauricio Almeida e Mauricio Negão (guitarra), Aquiles Moraes (trompete) e Everson Moraes (trombone).

O alinhamento dos concertos inclui canções de artistas como Criolo, Dan Nakagawa, Maria Gadú, Arnaldo Antunes, Chico Buarque, Lenine, Lobão e Itamar Assumpção.

O álbum de Ney Matogrosso, que reúne os vários êxitos que fazem o alinhamento desta digressão, precisamente com o título "Atento aos Sinais", será lançado "brevemente em Portugal", pela Sony Music, segundo a mesma fonte.

Quando apresentou o espetáculo sobre Cartola, em 2003, em declarações à Lusa, o músico sublinhou que Portugal é o único país que faz questão "de vir sempre". Mais recentemente, em 2009, quando foi convidado de honra Festival de Cinema-Luso Brasileiro de Santa Maria da Feira, Ney Matogrosso afirmou que, enquanto cantor, continuava a ser "provocador e provocante”, garantindo em seguida: “O palco é o foco da minha vida”. O artista, que iniciou carreira no grupo Secos & Molhados, voltou a Portugal em 2011, para participar no Festival Delta Tejo.

O projeto Secos & Molhados foi um “aventura” para o cantor, mas “acabou dando certo”, recordou numa entrevista à Lusa. Depois deste grupo, passou pelo teatro e encetou uma carreia a solo, marcada por êxitos como "Amor Objeto", "Seu tipo", "Por debaixo dos panos", "Promessas demais", "P’ro dia nascer Feliz", "Sangue latino", entre outros.

Numa entrevista à Lusa, o intérprete de “Bandoleiro” sentenciou que não se integra "em nenhuma corrente" e que "nunca buscou sucessos fáceis". "Prezo a minha independência artística e intelectual. Poderia estar hoje milionário se tivesse concedido artisticamente, mas não quis nem quero. Foi um caminho custoso mas em nenhum tempo me arrependi. Não escolheria outra coisa, nem faria de maneira diferente".

@Lusa

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