Os verdadeiros fãs dos autores de Yesterday e Yellow Submarine terão, ainda, à sua disposição uma caixa para coleccionadores, “The Beatles in Mono”, que inclui todas as canções remisturadas na década de 60 em mono, bem como o DVD. Haverá, também, a possibilidadedos registosserem compradas avulso.

A reedição integral da discografia da banda de Liverpool é, segundo declarações de Mike Heatley – um dos responsáveis pelas notas históricas que acompanham cada um dos CDs - à Lusa, o resultado de quatro anos de trabalho, levado a cabo “com muita calma, muito cuidado e sensibilidade”. Afinal, não se trata de uma simples digitalização: “nesta caso havia pequenas imperfeições que mal de percebiam, que já lá não estão”.

“Não se trata apenas de limpar qualquer impureza”, acrescenta ainda Howlett, responsável pelas notas de gravação, “mas sim de deixar ouvir todos os instrumentos plenamente”.

“O que se tentou foi melhorar um material que já era muito bom, alcançar a melhor qualidade de som, sem lhe retirar a autenticidade e evidenciando-na, até”, remata Heatley.

O resultado é, de acordo com a EMI e a Apple, “a mais alta fidelidade de sempre”, produzida com o auxílio das lendárias máquinas em que as gravações foram feitas, combinadas com a tecnologia mais avançada que existe actualmente.

Recorde-se que o quarteto fantástico – comoo grupo émundialmente conhecido – lançou, ao longo da sua carreira, entre 1963 e 1970, 13 discos de estúdio: “Please Please Me”, em 1963; “With The Beatles”, de 1963; “A Hard Day’s Night”, de 1964; “Beatles for Sale”, de 1964; “Help!”, de 1965; “Rubber Soul”, de 1965; “Revolver”, de 1966; “Sgt. Pepper’s Lonely Hearts Club Band”, de 1967; “Magical Mistery Tour”, de 1967; “The Beatles”, de 1968; “Yellow Submarine”, de 1968; “Abbey Road”, de 1969; e “Let It Be”, de 1970.

Sara Novais