O programa deste concerto inclui três peças para órgão de três compositores alemães - Dieterich Buxtehude, Johann Sebastian Bach e Felix Mendelssohn-Bartholdy -, que vão do Barroco intermédio à emergência do Romantismo, intercaladas por outras três peças, para trompete e órgão, do contemporâneo Enjott Schneider, contando com a participação do trompetista ucraniano, residente na Madeira, Yevgen Gertsev, que acompanha o organista português.

O Festival de Órgão da Madeira é organizado pela Secretaria Regional da Cultura, Turismo e Transportes, através da Direção dos Assuntos Culturais, e está integrado no projeto “Festivais Culturais da Madeira”. Representa um orçamento de cem mil euros, sendo um programa apoiado por fundos comunitários que, além do sua importância cultural, pretende demonstrar o trabalho de “recuperação património organístico da Região, com cerca de duas dezenas de instrumentos de elevado valor histórico”.

O festival decorre até dia 28 e prossegue no sábado, na Sé do Funchal, com um concerto por António Esteireiro, acompanhado pelo Coro Gregoriano de Lisboa.

No dia seguinte desloca-se até à Ponta do Sol, na zona oeste da ilha, à igreja de Nossa Senhora da Luz, o organista italiano Giovannimaria Perrucci, para um concerto que conta com voz e percussão de Peppe Consolmagno.

Nos dias seguintes estão programados concertos no Funchal, no Recolhimento do Bom Jesus, no Convento de Santa Clara, e nas igrejas de São Martinho, do Colégio e Santa Luzia.

O programa do dia 25 inclui uma conferência, na Universidade da Madeira, com o cónego António Ferreira dos Santos.

Machico é o local para o concerto do dia 27, que terá lugar na Igreja de N.ª Sr.ª da Conceição, sendo protagonista a organista Edite Rocha e a soprano madeirense Mariana Pimenta.

O certame termina no dia seguinte, na Igreja e Convento de Santa Clara, no Funchal, com Matinas dedicadas a S. Vicente, pelo diretor artístico do festival, João Vaz, que, na apresentação do festival, considerou ser este, “talvez, o evento organístico mais importante do país”, pois, além de “dinamizar o património organístico madeirense”, dá a conhecer repertório e artistas com “relevo no plano nacional e internacional”.

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