O primeiro single deste projecto chama-se «Miracle Worker» e será editado digitalmente em todo o mundo já no próximo dia 7 de julho, data em que será enviado para as rádios. Será gravado um vídeo para este tema brevemente e terá a participação de todos as super-estrelas deste projecto.

Segundo Mick Jagger declarou ao Music Week, «o Dave queria muito fazer um disco com um grupo diferente de músicos ou, por outras palavras, músicos que tivessem um percurso diferente. Em vez de virem todos do rock ou dos blues ou de qualquer género específico, o que ele queria era juntar o máximo de géneros possível e fazê-los funcionar. Disse-lhe que me parecia uma óptima ideia – mas nunca pensei que a coisa realmente se concretizasse».

Para Orla Lee, a directora da A&M britânica que, com a sua equipa, tem coordenado o desenvolvimento global deste supergrupo, a invulgar reunião de artistas envolvidos em «SuperHeavy» traduz-se numa campanha destinada a chegar aos mais variados fãs, quer se fale em termos de música ou de geografia.

Lee, que também é a responsável pelos Rolling Stones na Universal, acrescentou ainda que «talvez, no papel, a ideia não resultasse muito bem mas a combinação destas vozes faz com que tudo funcione. E se olharmos para o projecto do ponto de vista das redes sociais: A. R. Rahman, por exemplo, tem cinco milhões de amigos no Facebook, os Rolling Stones têm 6.4 milhões – o que isto quer dizer é que temos em mãos um projecto verdadeiramente global».

A capa do álbum foi concebida pelo artista norte-americano, Shepard Fairey, responsável pela criação do poster «Hope», para a campanha presidencial de Barack Obama, em 2008.

Os «SuperHeavy» reúnem Jagger e Stewart pela primeira vez, desde que trabalharam juntos na banda-sonora do filme «Alfie e as Mulheres», em 2004. Para Stewart, ainda em declarações ao Music Week, a participação de Joss Stone no grupo era «óbvia. Ela é incrível, quer como cantora quer como pessoa». Já o convite feito a Damian Marley nasceu do amor que Jagger e Stewart partilham pela música jamaicana. «Sempre quisemos ter um músico jamaicano neste projecto porque tanto eu quanto o Mick somos loucos pela Jamaica e por música jamaicana», continua Stewart. Rahman foi incluído no grupo depois de o álbum ter começado a ser gravado na sua cidade-natal, Los Angeles, e os seus caminhos se terem cruzado. Segundo Stewart, «ele traz um profundo conhecimento musical, uma tremenda musicalidade, melodias e interpretações vindas de uma cultura diferente».

Depois de terem escrito 26 canções nos primeiros seis dias que passaram juntos, as gravações do álbum partiram de Los Angeles para se espalharem pelo sul de França, Turquia, Miami, Caraíbas e Chennai, na Índia – locais completamente diferentes que espelham a variedade musical e geográfica nas raízes dos cincos elementos.