O palco do Grand Rex, na capital francesa, é o cenário deste festival, que procura “mostrar toda a diversidade da cena musical lisboeta, que vibra ao som de artistas lusófonos, de Portugal ao Brasil passando por Angola e Cabo Verde”, segundo a mesma fonte.

Rodrigo Leão, distinguido no ano passado pela American Society of Composers, Authors and Publishers, com o American Film and Television Award, abre o Festival, apresentando "O espírito de um país".

Mariza, distinguida Artista WOMEX no ano passado, é outro nome do cartaz, que inclui ainda Carlos do Carmo, fadista com 50 anos de carreira e distinguido no ano passado com um Latin Grammy Award pela sua carreira.

O criador de “Canoas do Tejo” partilha o palco parisiense com Ana Moura, Camané e Carminho, alguns dos fadistas com quem gravou o álbum celebrativo do seu cinquentenário artístico.

O brasileiro Lenine é outro nome do cartaz, e apresentará em Paris, a sua “música pop alternativa”, disse a mesma fonte, segundo a qual, a lusofonia está ainda representada por Lura, “herdeira de Cesária Évora, Bonfa de Angola e o grupo Rivière Noire, cujo álbum homónimo foi premiado como “Melhor Álbum World” nos prémios Victoires de la Musique, deste ano.

Os Rivière Noite são um trio constituído por Orlando Morais (voz e composição), natural de Goiâna, no Brasil, Pascal Danae (voz e viola), francês de origem na ilha Guadalupe, e Jean Lamoot (baixo), nascido na região francesa da Bretanha.

Segundo a mesma fonte, o cartaz reflete “a integração natural de todas as influências musicais da história de Lisboa e a busca constante por novas formas dentro do património poético”, considerando que “a cena musical lusófona nunca esteve tão viva quanto está hoje”.

@Lusa