Em entrevista ao The Times, Waters apelidou os poderosos da indústria de “malandros e ladrões” e revelou sentir-se um privilegiado por ter nascido em 1943.

“Sinto-me imensamente privilegiado por ter nascido em 1943 e não em 1983. Por ter estado por cá quando havia o negócio da música, antes da tomada do mesmo pelas pessoas de Silicon Valley e, consequentemente, ter conseguido fazer vida a escrever e gravar músicas, e a tocá-las para as pessoas”, explicou, continuando: “Quanto esta série de malandros e ladrões ainda não se tinha injetado entre as pessoas que aspiravam ser criativas e o seu potencial público, e roubado cada cêntimo alguma vez feito”.

Na mesma entrevista, Waters voltou a frisar que uma reunião futura dos Pink Floyd está fora de questão: “Uma reunião está fora de questão… A vida, afinal de contas, vai ficando cada vez mais curta à medida que te aproximas do seu fim, o tempo torna-se cada vez mais precioso e, na minha opinião, deve ser dedicado inteiramente a fazer as coisas que queres fazer. Não se pode olhar para trás”.