
Com o espetáculo "Live Freedom II", no Teatro Tivoli, a secção portuguesa da AI associa-se assim à "Maratona de Cartas", o maior evento mundial da Amnistia Internacional de alerta para casos espefícios de violação dos direitos humanos.
A par das atuações de Sérgio Godinho, Luísa Sobral e Batida, no espetáculo serão ainda divulgados os quatro casos da "Maratona de Cartas 2013": O jornalista etíope Eskinder Nega, condenado a 18 anos de prisão por pedir o respeito pela liberdade de expressão, a ativista Yorm Bopha, do Cambodja, detida desde setembro de 2012, o ativista bielorrusso Ihar Tsikchanyuk, agredido por polícias por ser homossexual, e a comunidade de Nabi Saleh, na Cisjordânia, que apela para o fim da ocupação israelita.
A "Maratona de Cartas" promove o envio maciço de cartas e postais por ativistas de todo o mundo para as autoridades de diversos países, em protesto contra as violações de direitos humanos.
No ano passado, cerca de 42 mil portugueses associaram-se a esta iniciativa, tendo a Amnistia Internacional realizado um espetáculo em Lisboa que contou com as participações de Aurea, Deolinda e David Fonseca.
A Amnistia Internacional, que reúne cerca de 3,2 milhões de membros em todo o mundo, existe em Portugal há 32 anos.
O movimento teve origem em 1961, num artigo de um dos fundadores, o advogado britânico Peter Benenson, no jornal "The Observer", sobre a detenção de dois estudantes portugueses que, em Lisboa, em plena ditadura, brindaram em público à liberdade.
@Lusa
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