Descendente de palestinianos e filipinos, Hanni El Khatib é um skateboarder de LA, que se deu a conhecer o ano passado, com dois singles editados pela Innovative Leisure, subsidiária da Stones Throw. Surge agora com «Will the Guns Come Out», o seu primeiro longa-duração, com oito temas originais e três versões (entre elas uma revisão glam-rock boogie de «I Got a Thing» dos Funkadelic, de que a Nike já fez uso para uma das suas publicidades).

Alter-ego de Pat Grossi, o projecto Active Child estreia-se agora em longa-duração com «You’re All I See», disco com o selo da Vagrant. Depois de «Curtis Lane», EP de 2010, e de tournées com James Blake, School of Seven Bells e White Lies, Pat Grossi traz-nos um álbum cheio de sintetizadores e linhas de harpa nada menos que triunfantes, samples e drum machines, num desbravar de novos caminhos no que à electrónica diz respeito. Destaque para o single «Playing House», com Tom Krell (crooner do projecto lo-fi How To Dress Well) enquanto vocalista convidado.

«Creatures of an Hour» marca a estreia dos Still Corners, quarteto de pop sonhadora com base em Londres. Liderados por Greg Hughes, devoto cinéfilo que tráz para o seio da banda o seu amor pela Nouvelle Vague e terror italiano, os Still Corners são a última aposta da Sub Pop. Destaque para o single «Cuckoo», onde a mais simples das batidas de bateria se junta a uma guitarra assombrada, esparsos e distantes sons de orgão, e a uma assombrosa voz.

Intitulado como «Captain Beefheart da era moderna» pelo falecido John Peel, Boom Bip (Bryan Charles Hollon) está de regresso com o seu primeiro longa-duração pós «Stainless Style», designado «Zig Zaj», disco que, às habituais atmosferas electropop/hip-hop, junta um curioso trago de drones e krautrock (Pele e Reveal). Destaque para o impressionante leque de colaboradores: Alex Kapranos (Franz Ferdinand), Money Mark (Beastie Boys), Cate Le Bon, Luke Steele (Empire of the Sun) e membros dos Red Hot Chili Peppers, Warpaint e Bon Iver.

Sexteto de Newcastle, que cria das mais belas e idílicas melodias pop da actualidade, os Lanterns on the Lake têm em «Gracious Tide, Take me Home» um precioso disco de estreia. Com o selo da Bella Union (Andrew Bird, Beach House, Fleet Foxes), o disco está bem no coração do mais frágil e gracioso espectro da música folk, perto do universo dos Low, Sígur Ros, Mazzy Star e This Mortal Coil. Glockenspiel, violinos, bandolim, guitarras, piano, sintetizadores e kalimba (instrumento de origem africana, piano de polegar) servem aqui para criar um conjunto de canções que prometem enternecer o mais empedernido dos corações.

Depois de um punhado de singles bem recebidos pela crítica («Stephen», «Found Love In a Graveyard» e «Beachy Head»), de concertos na América e uma tournée com os The Drums, o quarteto londrino Veronica Falls dá agora a conhecer o seu álbum de estreia, via Bella Union (Beach House, Fleet Foxes, Midlake). «Noise pop» que junta a melodias doces, letras negras, a estreia homónima dos Veronica Falls é um quente e frio, qual versão sombria dos Best Coast.

Após o badalado Neptune de 2008, os The Duke Spirit voltam à carga com «Bruiser», terceiro disco de originais do quinteto londrino. Editado pela Fiction (Maccabees, Tired Pony), «Bruiser» é um disco de rock com influências do garage, psicadelismo e indie dos anos 90. Produzido por Andrew Scheps (Johnny Cash, Red Hot Chilli Peppers, Metallica), braço direito de Rick Rubin, o novo disco dos Duke Spirit traz-nos riffs estridentes, percussões intensas e a sensual voz de Leila Moss.