O cantor revelou que cresceu frustrado com a falta de sucesso mainstream do projeto, apesar de, hoje em dia, tanto ele como o seu colega, Patrick Carney, darem mais valor ao êxito alcançado, na medida em que lhes tomou muito tempo a atingi-lo.

“Costumava ficar chateado e lamentava-me. Tipo: ‘Por que não estamos no topo? Por que não estamos a tocar num festival com mais destaque?'”, confessou, concluindo: “Agora, estou contente por ter-nos levado tanto tempo, porque, dessa forma, apreciamos todas as oportunidades que temos. Todos os passos contam. Eu adoro o nosso público – o facto de serem todos tão diferentes. Fãs antigos e novos fãs… Os concertos ficaram maiores – mas gradualmente, sem diferenças drásticas”.

Na mesma entrevista, Carney criticou a cerimónia dos Grammy Awards, decorrida ontem, em Los Angeles: “Há tanta boa música nos Estados Unidos e apenas uma pequena parcela é reconhecida nos Grammys. Eu não tenho paciência e não posso enganar-me a mim próprio, ao sentar-me perante uma música de Justin Bieber. Não estou interessado nessa merda. Sou um adulto e nãoseiquem raiosouve Justin Bieber”.

Sara Novais