“Insular” é o terceiro álbum da cantora e compositora, que, em declarações à agência Lusa, em novembro do ano passado, afirmou tratar-se de um disco de translação entre opostos e mais planeado conceptualmente do que os anteriores.

Hoje, no B.Leza, ao Cais do Sodré, em Lisboa, Aline Frazão é acompanhada pelo músico Marco Pombinho, e, na sexta-feira, apresentar-se-á a solo na Casa das Crechas, em Santiago de Compostela, no nordeste de Espanha.

Ainda na região espanhola da Galiza, atuará no dia 12 n’A Arca da Noe, em Ourense, seguindo depois para Áustria, onde tem agendados dois espetáculos.

Frazão atuará no dia 17, no Oval, em Salzburgo, no centro norte do país, e, no dia seguinte, na Festspielhaus, em Sankt Pölten, nos arredores de Viena.

Nestes espetáculos, a intérprete de “Assinatura de Sal” será acompanhada pelos músicos Marco Pombinho, André Moreira e Miroca Paris.

Em abril, a cantora angolana vai estar na Alemanha e, em maio, regressará a Portugal, para atuar, no dia 13, no Espaço Miguel Torga, em Sabrosa, em Trás-os-Montes.

Natural de Luanda, Aline Frazão estreou-se discograficamente em dezembro de 2011, com o álbum "Clave Bantu", uma edição independente com 11 temas originais, que incluía colaborações dos escritores angolanos José Eduardo Agualusa e Ondjaki.

"Movimento" foi o segundo trabalho discográfico da intérprete. Tinha uma parceria com o poeta angolano Carlos Ferreira "Cassé" e um poema da benguelense Alda Lara (1930-1962), musicado por Aline Frazão, que, além de compor todas as músicas, também assinou a produção do álbum.

“Insular” foi gravado na ilha escocesa de Jura, tem 11 faixas, foi produzido pelo britânico Giles Perring e inclui a participação de Pedro Geraldes (dos Linda Martini).