O Prémio Ler+, anunciado hoje na conferência anual do PNL, em Lisboa, tem um valor de dez mil euros e foi criado pelo Plano Nacional da Leitura 2027 (PNL), com o objetivo de “reconhecer o trabalho de excelência realizado em prol da melhoria dos índices de leitura dos portugueses e do gosto pela leitura e pela escrita”, e galardoar personalidades ou entidades que se destaquem nesta área.

Nesta segunda edição do prémio, foi reconhecido o trabalho da Andante – Associação Artística, uma companhia de teatro criada pela atriz Cristina Paiva e pelo sonoplasta Fernando Ladeira, com o objetivo de promover a leitura e seduzir leitores, transformando livros de poesia, romances e contos em espetáculos de teatro.

Foi a partir do gosto de ambos pelos livros e pela poesia, que no verão de 1999 decidiram criar algo entre o recital de poesia e o espetáculo de teatro.

Escolheram então um conjunto de poemas de que gostavam, alinharam-nos numa ordem que lhes pareceu possível, juntaram-lhes muitos sons, alguma música e, com a ajuda de um amigo, Carlos do Rosário, puseram tudo em cena.

A Andante está integrada no programa de itinerâncias culturais da Direção-Geral do Livro, dos Arquivos e das Bibliotecas, no âmbito do Plano Nacional de Leitura, e percorre o país de biblioteca em biblioteca. Mais recentemente também se apresenta em creches e berçários.

Com sede em Alcochete, a Andante desenvolve a sua atividade no Fórum Cultural e na Biblioteca de Alcochete com destaque para a manutenção em atividade do CLEVA – Clube de Leitura em Voz Alta.

As atividades da associação, que comemora 20 anos de existência, estão disponíveis na página www.andante.com.pt.

Esta associação foi distinguida em 2013 pelo município com a atribuição da Medalha Dourada da Restauração do Concelho e em 2018 foi candidata ao premio literário sueco Astrid Lindgren.

Cristina Paiva foi ainda distinguida em 2017 com o Prémio Maria Isabel Barreno para mulheres criadoras de cultura.

O Prémio Ler+ é aberto a investigadores, agentes culturais, bibliotecas públicas, escolares ou do ensino superior, escolas, universidades, professores ou mediadores de leitura.

O júri do prémio foi constituído por Isabel Alçada, presidente, Anabela Mota Ribeiro, Gina Lemos, Ana Margarida Ramos e António Sampaio da Nóvoa.

Na primeira edição do Prémio Ler+, que decorreu em 2018, foi distinguida uma equipa de investigadoras da Universidade do Minho, com a plataforma digital "Ainda estou a aprender", criada para crianças com dificuldades na aprendizagem da leitura.

O PNL, criado em 2006 pelo Governo para melhorar os níveis de literacia e leitura dos portugueses, vive atualmente uma nova etapa, designando-se Plano Nacional de Leitura 2027, sendo comissariado por Teresa Calçada.

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