Angelina Jolie visitou as vítimas das inundações no Paquistão, onde pediu mais ajuda e disse que esse fenómeno deve alertar o mundo para as consequências das mudanças climáticas.

"Nunca vi nada parecido", disse a estrela de Hollywood e emissária do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR), na quarta-feira. A atriz americana já havia visitado o Paquistão por ocasião do terramoto de 2005 e das inundações de 2010.

As últimas inundações no Paquistão, causadas pelas monções – que foram mais intensas que o normal devido às mudanças climáticas, segundo especialistas – cobriram um terço do país e deixaram quase 1.600 mortos desde junho, segundo o último balanço oficial.

Mais de sete milhões de pessoas tiveram que fugir das suas casas e, desde então, muitas vivem em acampamentos improvisados, sem água potável ou instalações sanitárias.

"Estou claramente com vocês, para pressionar a comunidade internacional a fazer mais [...] Este é um verdadeiro sinal de alarme para o mundo sobre onde estamos" em termos de aquecimento global, acrescentou Angelina Jolie durante uma reunião com autoridades civis e militares em Islamabad.

"A mudança climática não é apenas real, não está a chegar, já está aqui", acrescentou.

A atriz visitou a província de Sind (sul), uma das mais afetadas, onde conversou com deslocados que vivem em acampamentos.

A ONU alertou que o Paquistão está ameaçado por um "segundo desastre" causado por doenças como dengue, malária, cólera, diarreia ou desnutrição.

"Falei com pessoas que me disseram que não há ajuda suficiente, em algumas semanas [...] não sobreviverão. Há muitas crianças muito mal alimentadas", disse Angelina Jolie.

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