O ator Jonathan Majors, uma estrela em ascensão em Hollywood, foi detido em Manhattan acusado de agressão, tentativa de estrangulamento e assédio a uma mulher de 30 anos, num caso de violência doméstica, confirmou a polícia de Nova Iorque este domingo.
Após responder a uma chamada de emergência no sábado pela manhã, e de "uma investigação preliminar", a polícia determinou que "um homem de 33 anos estava envolvido numa disputa doméstica com uma mulher de 30 anos. A vítima disse que havia sido agredida", informou a polícia em comunicado enviado à France-Presse.
A mulher, cuja relação com o ator não foi revelada, foi levada ao hospital com lesões menores na cabeça e no pescoço, em "condição estável".
A advogada do ator, Priya Chaudhry, garantiu, segundo a imprensa local, que o ator não é apenas inocente, mas também "uma vítima comprovada de uma altercação com uma mulher que ele conhece".
"Estamos a recolher e a apresentar rapidamente provas ao procurador com a esperança de que todas as acusações sejam retiradas de forma iminente", declarou Chaudhry.
A representante de Majors, Carrie Gordon, garantiu, numa nota publicada pelo jornal Los Angeles Times, que o ator "não fez nada de mau".
"Esperamos poder limpar o seu nome e esclarecer" o ocorrido, acrescentou.
O ator já não está em custódia das autoridades, segundo avançou a polícia no sábado.
O incidente acontece num momento importante para a carreira de Majors, com papéis relevantes em alguns filmes recentes, como "Creed III" e "Homem-Formiga e a Vespa: Quantumania", além de "Magazine Dreams", longa-metragem apresentada em janeiro no Festival de Cinema de Sundance.
Após as alegações, o Exército dos EUA anunciou a retirada de dois anúncios de recrutamento lançados recentemente com o ator, dizendo em comunicado que estava "profundamente preocupado".
"Embora o senhor Majors seja inocente até que se prove o contrário, a prudência determina que retiremos os nossos anúncios até que a investigação dessas alegações seja concluída", diz o comunicado.
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