A gigante americana de telecomunicações AT&T anunciou esta quinta-feira a conclusão da sua fusão, por 85 mil milhões de dólares [71 mil milhões de euros], com o grupo de entretenimento Time Warner.

A notícia chega apenas dois dias após um juiz federal dos EUA aprovar o acordo, reprovando o governo do presidente Donald Trump por bloquear a fusão.

"Vamos colocar um novo destaque em como os 'media' e a indústria do entretenimento trabalham para os  consumidores, criadores de conteúdo, distribuidores e anunciantes", disse Randall Stephenson, diretor-executivo da AT&T, explicando que a aquisição se completou.

Stephenson destacou que a fusão chega no momento em que a forma de se criar vídeo, distribui-lo e consumi-lo está a mudar rapidamente na era do "streaming" digital de conteúdo para um espectro amplo de dispositivos vinculados à Internet.

"O conteúdo e talento criativo na Warner Bros., HBO e Turner são de primeiro nível. Combinando tudo isto com o poder da AT&T na distribuição direta ao consumidor e ofereceremos aos clientes uma experiência de entretenimento de alta qualidade e acesso", destacou Stephenson.

Na sua decisão, o juiz federal Richard Leon destacou que o governo dos EUA não deu provas suficientes que indiquem que a aliança entre o maior fornecedor de TV por cabo do país e a gigante do entretenimento prejudicaria a concorrência.

A AT&T é a maior operadora de TV por cabo dos EUA e segunda em rede móvel. A Time Warner é um grupo de média que inclui, entre suas empresas, com os canais HBO e CNN, e os estúdios de cinema Warner.