Há 15 anos, os The Killers conquistaram o mundo com "Mr. Brightside", tornando-se numa das bandas referência do rock norte-americano. Seguiram-se "Somebody Told Me", "All These Things That I’ve Done" e "Human", por exemplo, fazendo da banda de Brandon Flowers uma das mais populares do mundo - em 2004, com o disco de estreia ("Hot Fuss") venderam sete milhões de cópias.
Cinco anos depois do último concerto, os The Killers estão de volta a Portugal para atuar pela primeira vez no Rock in Rio Lisboa - a banda sobe ao palco mundo esta sexta-feira, dia 29 de junho, às 21h15. Brandon Flowers, Dave Keuning, Ronnie Vannucci e Mark Stoermer trazem até à Cidade do Rock o último disco, "Wonderful Wonderful" (2017), mas prometem tirar da gaveta os temas mais marcantes da carreira.
"Bem, o que podem esperar? Nós estamos a fazer uma digressão neste momento. Temos 15 anos e temos muitas canções que já tocamos em muitos concertos. Sentimos-nos confiantes em palco e queremos dar um concerto fantástico para os fãs portugueses", prometeu o vocalista em entrevista ao SAPO Mag.
Sobre o alinhamento do concerto, o músico pouco revela, garantindo apenas que os sucessos e as novas canções não vão ficar de fora. "Gosto de tocar ao vivo 'When You Were Young', 'Read My Mind' e 'Mr Brightside'. Nunca ficam velhas para serem tocadas ao vivo. Outra canção que gosto de tocar ao vivo é 'Runaways', que ocupou um espaço na setlist e as pessoas receberam-na muito bem", confessa.
O alinhamento vai contar ainda com canções do mais recente disco dos britânicos, "Wonderful Wonderful". "É o álbum mais pessoal que já fizemos, é mais maduro. Acho que, comparado com os discos anteriores, este é mais maduro", explicou o músico, acrescentando que o álbum reflete que a banda "está mais velha".
Apesar de ser um disco mais maduro, Brandon Flowers frisa que as canções "funcionam muito bem ao vivo". "'Out of my mind' ou 'The Man', por exemplo, funcionam muito bem em palco", acrescenta.
Pelo meio do alinhamento, podem ainda surgir versões de canções insperadas. Nesta digressão, a banda já surpreendeu os fãs ao tocar, por exemplo, "Wonderwall" dos Oasis, "American Girl" de Tom Petty ou "Whole of the Moon" dos Waterboys.
Atualmente, os The Killers estão no meio de uma digressão mundial que termina em setembro, em Hong Kong. "É bom fazer digressões. Visitamos sítios diferentes, descobrimos comidas novas. Há um sítio chamado Bonjardim em Portugal, em Lisboa. É o meu local favorito em Lisboa. Devem ir lá. Adoro o frango, é o melhor frango de churrasco do mundo", frisa Brandon Flowers, acrescentando que "é bom estar em digressão para descobrir sítios" como o restaurante português.
"Nós gostamos de atuar em palcos grandes. Demorou algum tempo para nos habituarmos a tocar em palcos grandes, mas agora é lá que nos sentimos bem. Já atuámos em Portugal e foi muito bom", confessa o músico. "Há mais ou menos oito anos, atuámos aí e foi de loucos porque as pessoas continuavam a cantar as canções mesmo quando já não estávamos a cantar. Foi a loucura e tivemos de repetir e tocar novamente", relembra.
Os The Killers atuam esta sexta-feira, dia 29 de junho, às 21h15, no Palco Mundo do Rock in Rio Lisboa. A Cidade do Rock da Bela Vista vai receber ainda concertos dos Xutos & Pontapés, James e The Chemical Brothers.
A edição de 2018 do evento de música e entretenimento chega ao fim do sábado, 30 de junho. Katy Perry, Jessie J, Ivete Sangalo e Hailee Steinfeld são as protagonistas do último dia.
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