O ator norte-americana Cuba Gooding Jr. chegou a acordo com uma denunciante anónima que o acusava de a ter violado duas vezes num quarto de hotel em Manhattan em 2013.

Segundo a BBC, a informação do acordo chegou quando estava prestes a começar a seleção do júri para o processo num tribunal federal civil em Manhattan, onde estava apenas em causa o pedido de uma indemnização por danos de seis milhões de dólares (cerca de 5,5 milhões de euros)..

Os termos do acordo não foram revelados.

Através dos seus advogados, Cuba Gooding Jr., de 55 anos, sempre manteve a versão de que os seus encontros com a mulher foram consensuais após se terem conhecido num restaurante e ela se gabou posteriormente de ter feito sexo uma uma celebridade.

No entanto, eram esperados depoimentos prejudiciais para o vencedor de um Óscar por "Jerry Maguire" por parte de três testemunhas.

Ele foi acusado por dezenas de mulheres de apalpar e tocar de forma indevida ao longo de vários anos.

Em outubro de 2022, os seus advogados chegaram a outro acordo judicial com os procuradores do Ministério Público de Nova Iorque que evitou a sua pena de prisão por assédio sexual.

Na altura, declarou-se culpado no Supremo Tribunal de Manhattan por uma acusação menor de toque forçado e abuso sexual e a procuradora do caso disse que o ator não teve problemas e completou seis meses de um programa de aconselhamento sobre álcool e modificação de comportamento.

A condenação seria reduzida a uma infração e o cadastro limpo se continuasse a cumprir os termos do acordo, que incluíam um programa de terapia.

Conhecido pelo seu papel no filme "A Malta do Bairro" (1991) antes de conquistar o Óscar de Melhor Ator Secundário, Cuba Gooding Jr. foi detido pela primeira vez em junho de 2019.

Uma queixa acusava-o de colocar a mão no peito de uma mulher e apalpá-la sem o seu consentimento num bar de Times Square a 9 de junho de 2019. Outras três mulheres apresentaram queixas mais tarde relacionadas com incidentes do mesmo género entre 2009 e 2019, cujo testemunho seria apresentado no processo civil agora encerrado.

Em abril de 2022, Cuba Gooding Jr. já aceitara declarar-se culpado de uma acusação de toque forçado, evitando um julgamento onde o Ministério Público planeava apresentar como testemunhas várias mulheres que também sofreram apalpões para demonstrar que se tratava de um comportamento habitual durante vários anos.

Se fosse condenado pela acusação mais grave, abuso sexual, poderia enfrentar uma pena máxima de um ano de prisão.

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