Comissariado pela Culturgest, este trabalho tem por base a obra que Pedro Lagoa tem vindo a desenvolver desde 2007, e consiste num repositório de textos, imagens, filmes e sons, de natureza documental e ficcional.

O material de "Arquivo de destruição: Departamento de IEC", - cuja sigla IEC nada significa, foi uma escolha do artista - "sinaliza gestos de destruição na forma física, ideológica ou simbólica", segundo a Culturgest.

Possui conteúdos de Walter Benjamin, Le Corbusier, François Reisz, Stephen Hawking, Henry Adams, Giorgio Agamben, Georges Bataille, Pierre Bourdieu, João Vasco Paiva, Mike Leigh, entre outros.

"A obra não celebra nem glorifica a destruição: ela dá corpo ao singelo paradoxo que é guardar, para memória futura, uma coleção de atos que procuraram instituir apagamentos, ruínas ou aniquilações", explica a Culturgest numa nota sobre o trabalho.

Na quinta-feira, às 11:00, a obra online ficará disponível e, às 22:00, é exibido o vídeo "a cut through the archive of destruction," em streaming, no canal Youtube da Culturgest.