O encenador pretende, assim, dar vida a esse outro desejado de si mesmo, como se fosse uma espécie de duplo e existisse numa realidade paralela que “Damas da Noite” encena.

Para erguer a figura ficcionada chamada Cléopâtre - nome escolhido pelos pais caso tivesse nascido rapariga -, Elmano Sancho imergiu no mundo fascinante e provocador do transformismo, com os artistas a vestirem a pele deles e de outros.

Com texto e encenação de Elmano Sancho, o espetáculo tem interpretação do próprio e de Dennis Correia 'aka' Lexa Black e de Pedro Simões 'aka' Filha da Mãe.

O espaço cénico é de Samantha Silva e o desenho de luz de Alexandre Coelho.