Paredes de Coura

Às vezes há que parar e topar que, ao fim de cinco dias de Paredes de Coura, há coisas a passar-se aqui que realmente não são normais:

1# Não há ecopontos mas há dezenas de sinais a pedir para sermos fofos e usarmos os ecopontos;

2# Tanta floresta, tanta gente: Está cá gente a mais - como referido, os bilhetes gerais estão esgotados e por isso espera-se muita malta. Mas, ao ponto de domingo a tarde já quase não ter havido lugares para se montar a tenda? Por aqui também está mesmo difícil carregar o telemóvel ou simplesmente tomar banhinho sem ter de se estar meia hora numa fila indiana.

3# A ribeira está um docinho - Há gente gira, há guitarras, há barcos, há colchões, há pranchas para saltar, há calor e há boa onda. Não esperava que esse estivesse tão bem, mesmo com tanta gente.

4# Ainda há gente demasiado pequenina - não, o festival Paredes de Coura não tem um público tão novo e por vezes infantilóide como um SW ou mesmo um Alive. Há muita malta boa onda, malta que se diverte e sabe respeitar os outros, mas ainda há demasiados gritos selvagens e ordinários. Há demasiados "SINNNNNS" à Cristiano Ronaldo. Malta, patriotismo não é isso, de todo.

5# A música não parou ainda o festival não tinha começado. A vila ofereceu-nos uns concertos para dar mais flow à nossa estadia pré-festival mas foi muito fraquinha. A cavalo dado não se olha o dente e, sinceramente, isso foi simpático e melhor que nada, mas quando um Dj Zé Pedro e um Branko muito cansados dão a melhor música em três dias, ficamos tristes.

Mas ontem Slowdive e TV on the Radio já valeram tanto a pena que não há stress. Tudo até agora em Paredes foi relaxado e simpático. É tudo por agora. Até já.