A 2.ª Feira do Livro – Solstício das Palavras, que vai decorrer entre os dias 19 e 25 de junho, é organizada pelo município alentejano, em parceria com a ASSESTA – Associação de Escritores do Alentejo e outras entidades.
“O nosso objetivo é trazer os livros para a rua e para o espaço público, indo ao encontro dos cidadãos, permitindo uma aproximação maior entre estes e os livros e tudo aquilo que rodeia os livros”, disse à agência Lusa o presidente da Câmara de Beja, Paulo Arsénio.
O autarca frisou ainda que Beja “é uma cidade muito conhecida pelo prestígio da Biblioteca Municipal José Saramago, que tem muita qualidade e é uma referência entre as bibliotecas nacionais”.
“E, nesta edição da Feira do Livro, temos um programa que honra a Biblioteca Municipal José Saramago e a cidade de Beja naquelas que são as nossas tradições literárias”, acrescentou.
A 2.ª Feira do Livro – Solstício das Palavras, que alterna na agenda cultural de Beja com o festival Palavras Andarilhas, terá lugar em vários locais da cidade, nomeadamente nas ruas das Portas de Mértola e Capitão João Francisco Sousa.
Segundo Paulo Arsénio, o certame contará com 13 bancas de vendas de livros, algumas instaladas em lojas do comércio tradicional “que estão fechadas e que vão reabrir para o efeito”.
O evento, que arranca na segunda-feira, mas só é inaugurado oficialmente na quarta-feira, contará também com uma mostra de artesanato e conversas com autores como Ondjaki, José Eduardo Agualusa, Rafael Gallo ou Nuno Nepomuceno.
O programa inclui ainda a celebração dos centenários de Natália Correia, Urbano Tavares Rodrigues e Mário Cesariny, performances literárias, uma tertúlia com os poetas Andreia Faria e André Osório e a apresentação do “Roteiro Literário Mariana Alcoforado”.
Para quarta-feira, às 19h00, está agendada a apresentação da quarta edição do Prémio Literário Joaquim Mestre, promovido pela ASSESTA em parceria com a Direção Regional de Cultura do Alentejo, com o apoio da Câmara de Beja, e que visa “promover, defender e valorizar a língua portuguesa e a identidade e diversidade cultural da região Alentejo”.
Durante os dias de feira estarão também patentes as exposições “O mais belo fim do mundo”, de José Eduardo Agualusa, “Mulheres e resistência – Novas Cartas Portuguesas e outras lutas”, organizada pelo Museu do Aljube – Resistência e Liberdade, “Este silêncio que se ouve e que se escreve”, do Movimento IP2N4-Art, “As mãos”, de Nazareth, e “Azul”, de Vanda Palma.
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