Em comunicado, os comunistas afirmam que o partido e a festa do Avante, agendada para 4, 5 e 6 de setembro, no Seixal (Setúbal), “não são indiferentes ao momento de especial dificuldade que os artistas, técnicos, programadores, agentes e todos” os que “contribuem para que um espetáculo se realize, estão a passar”, devido à pandemia.

“O cancelamento de milhares de espetáculos provocaram, repentinamente, prejuízos enormes e perdas de rendimento avassaladoras aos cantores, músicos, engenheiros de som, técnicos de palco, luminotécnicos, trabalhadores do audiovisual e das artes cénicas e perfomativas, produtores, realizadores, agentes e muitos outros profissionais do espetáculo do país”, lê-se no comunicado.

Assim, o PCP e a organização da festa do Avante optaram por “, excecionalmente, alterar a programação musical deste ano de forma a dar exclusividade aos artistas portugueses, aos artistas que não sendo portugueses estão radicados em Portugal e aos artistas originários de países de Língua Oficial Portuguesa”.

Os comunistas prometem retomar, “naturalmente, uma programação musical com uma forte componente internacionalista” na edição de 2021.

A festa do Avante, órgão oficial do PCP, junta anualmente, durante três dias, milhares de pessoas na Quinta da Atalaia, no Seixal, distrito de Setúbal, com uma programação musical e artística com dezenas de concertos.