Organizado pelo grupo de teatro "O Nariz", o festival prima pela diversidade, juntando num mesmo programa espetáculos de atores e grupos consagrados e peças interpretadas por novos talentos.

O presidente do grupo que organiza o festival, Pedro Oliveira, explica que o Acaso "procura a qualidade artística, mas isso é muito subjetivo", e por isso mesmo há margem para o experimentalismo.

Pelas duas principais salas de espetáculos de Leiria passam o teatro "mais normal, com textos de bons autores e excelentes atores". Já na sala do grupo, "é outra conversa".

"As pessoas estão habituadas: tanto podem chegar ali e ver uma coisa de que gostam muito, como dar de caras com algo desprezível. No Espaço O Nariz dá para fazer coisas que ou são feitas ali ou não são feitas em mais lado nenhum".

Filipe Crawford, com uma interpretação de "Dédalo e Ícaro", de Dario Fo, abre o festival na quinta-feira, no Teatro Miguel Franco.

Ainda nos primeiros dias do Acaso, há "Teatro Solto" na sexta-feira no Espaço O Nariz, onde terá lugar a performance "Vinhoterapia reikiana", no sábado.

No final do primeiro fim de semana do festival, "Contos ao Por-do-Sol" levam histórias, música e outras artes à encosta da Nossa Senhora da Encarnação.

Até 30 de outubro, o festival leva espetáculos também a Marinha Grande, Batalha, Pedrógão Grande, Ourém e Santarém.