Em comunicado, a Universidade do Minho (UMinho) refere que o festival, nesta sétima edição, prestará tributo ao cantor Zeca Afonso e à escritora Rosalía de Castro.

O festival integra-se no programa de Braga 2021 - Capital da Cultura do Eixo Atlântico.

Cristina Branco, Uxía, Óscar Ibáñez e Manuel Freire são alguns dos artistas do programa.

A organização cabe ao Centro de Estudos Galegos (CEG) da UMinho e ao grupo Canto d’Aqui, com o apoio dos municípios de Braga e Pontearias, bem como da Xunta da Galiza, em Espanha.

O programa arranca na próxima segunda-feira, às 19h00, no Altice Forum Braga, com uma arruada dos Bomboémia e o concerto folk dos Canto d’Aqui e do gaiteiro Óscar Ibañez & Tribo.

Este evento abre a Braga 2021 - Capital da Cultura do Eixo Atlântico.

Já o Centro de Juventude de Braga acolhe no dia 23, às 19h00, um tributo a Rosalía de Castro, com o fado de Cristina Branco e Uxía Senlle e, na manhã seguinte, a narração oral “Estórias familiares” do ator Quico Cadaval.

No dia 25 de abril, às 11h00, evoca-se no Theatro Circo a Revolução dos Cravos e Zeca Afonso, com os cantores de intervenção Manuel Freire e Francisco Fanhais, ladeados por Jorge Cruz ao piano e pelas vozes dos Canto d’Aqui.

O mesmo local vai ser palco no dia 30, às 19h00, da peça teatral "A Fronteira", pela companhia galega Furabolos.

As atividades em maio decorrerão na Galiza, a primeira das quais no dia 07, no auditório principal de Ponteareas, com o lançamento do livro “Alfredo Guisado. Xente d'a Aldea e Outros Textos das Orixes", de Carlos Pazos-Justo, sobre o poeta que levou a Galiza a Fernando Pessoa.

O dia terminará com as “Estórias familiares” narradas por Quico Cadaval.

Na noite seguinte, é a vez de ouvir naquele mesmo espaço as canções de Abril e polifonias tradicionais do Minho, através do Grupo Folclórico da UMinho e dos Canto d'Aqui.

Estes dois grupos assegurarão ainda o concerto de encerramento, dia 09 de maio, na Fundação Rosalía de Castro, em Padrón, aliando canto, dança, interpretação e poesia.

As atividades previstas podem sofrer alterações caso haja uma “eventual reconfiguração” do contexto pandémico.