Na origem da suspensão está, segundo a Kan, o facto de muitos dos bilhetes para os melhores lugares terem ido parar às mãos de personalidades famosas da televisão e mundo desportivo em vez de terem sido distribuídos entre o público em geral.
As entradas foram postas à venda na sexta-feira em exclusivo no portal digital Leaan, a quem Kan ordenou que pare as vendas até averiguar o que se passou e solucionar as irregularidades.
A televisão israelita admitiu que houve tentativas de interferir no processo de venda e que 300 dos melhores lugares, avaliados em milhões de euros, foram vendidos a famosos do mundo do desporto e da televisão, incluindo dois dos anfitriões da gala, "em completa contradição com as instruções do Conselho de Diretores da Kan".
Fontes próxima dos anfitriões disseram que estes consideram não ter feito nada errado, tendo pago o preço completo pelas entradas.
Por seu lado, fonte do portal digital Leaan indicou que apenas seguiu as instruções que recebeu de Kan para reservar vários lugares para os seus convidados e assegurou que a venda de entradas foi feita de acordo com as instruções da televisão e na presença dos seus representantes.
As entradas foram postas à venda com preços entre 75 e 500 euros e em duas horas esgotaram-se todos os bilhetes para a final, que decorrerá em Telavive em 18 de maio.
Ainda há entradas disponíveis para as semifinais dos dias 14 e 16 de maio e para os ensaios.
Televive acolhe este ano o Festival da Eurovisão 2019 depois de a edição passada, que decorreu em Lisboa, ter sido ganha pelo tema "Toy", da cantora israelita Neta Barzilai.
Portugal estará representado no concurso musical por Conan Osíris, com a canção “Telemóveis”, depois de ter vencido a final da 53ª edição do Festival da Canção, realizada no sábado em Portimão, no Algarve.
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